Bruxelas autoriza fusão de Syngenta e ChemChina com condições
Bruxelas, 5 Abr 2017 (AFP) - A fusão entre o gigante da química ChemChina e seu rival suíço Syngenta pode ocorrer, sob a condição de que o grupo chinês ceda partes significativas de sua atividade na Europa em pesticidas, anunciou nesta quarta-feira a Comissão Europeia.
"A ChemChina propôs importantes medidas corretivas, que respondem plenamente as nossas preocupações em matéria de concorrência, o que nos permitiu autorizar a operação", disse em um comunicado a comissária europeia do ramo, Margrethe Vestager.
O Executivo comunitário abriu em outubro uma investigação sobre a proposta de aquisição por 43 bilhões de dólares da Syngenta por parte da ChemChina, a maior de um grupo chinês no exterior, ao ressaltar uma eventual redução da concorrência nos mercados de pesticidas e de reguladores de crescimento vegetal.
Concretamente, a ChemChina possui o Adama, o maior distribuidor de produtos fitossanitários genéricos na Europa. Para Bruxelas, seus produtos se solapariam parcialmente aos da Syngenta, que também possui um amplo leque de produtos como herbicidas, inseticidas, fungicidas e reguladores do crescimento das plantas.
Para acabar com as dúvidas da Comissão, o grupo chinês se comprometeu a ceder "uma parte significativa do Adama" no campo dos pesticidas, assim como "alguns pesticidas da Syngenta" e "uma parte significativa das atividades de 'reguladores de crescimento vegetal para os cereais' do Adama", entre outros.
"A ChemChina propôs importantes medidas corretivas, que respondem plenamente as nossas preocupações em matéria de concorrência, o que nos permitiu autorizar a operação", disse em um comunicado a comissária europeia do ramo, Margrethe Vestager.
O Executivo comunitário abriu em outubro uma investigação sobre a proposta de aquisição por 43 bilhões de dólares da Syngenta por parte da ChemChina, a maior de um grupo chinês no exterior, ao ressaltar uma eventual redução da concorrência nos mercados de pesticidas e de reguladores de crescimento vegetal.
Concretamente, a ChemChina possui o Adama, o maior distribuidor de produtos fitossanitários genéricos na Europa. Para Bruxelas, seus produtos se solapariam parcialmente aos da Syngenta, que também possui um amplo leque de produtos como herbicidas, inseticidas, fungicidas e reguladores do crescimento das plantas.
Para acabar com as dúvidas da Comissão, o grupo chinês se comprometeu a ceder "uma parte significativa do Adama" no campo dos pesticidas, assim como "alguns pesticidas da Syngenta" e "uma parte significativa das atividades de 'reguladores de crescimento vegetal para os cereais' do Adama", entre outros.
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