Fórum Econômico destaca demandas da classe média como desafio na América Latina
Buenos Aires, 6 Abr 2017 (AFP) - Consolidar a governabilidade e dar uma resposta à instabilidade social e às demandas da classe média são os grandes desafios da região, segundo especialistas que participam no Fórum Econômico Mundial para a América Latina que começou nesta quinta-feira Buenos Aires.
"A América Latina foi bem-sucedida em tirar milhares de pessoas da pobreza, e a classe média cresceu. As reivindicações enfrentadas pelos governos são da classe média, as políticas vão ter que responder necessariamente à classe média", afirmou Felipe Larraín, diretor do Centro Latino-americano para Políticas Econômicas e Sociais do Chile.
Os participantes concordam que entre 2002 e 2012 a alta de preços das matérias-primas se traduziu em crescimento para a região. Mas depois a economia da América Latina sofreu o impacto da crise mundial, pela desaceleração da China e a contração da Europa e dos Estados Unidos.
"Há um reconhecimento de que nessa década a América Latina avançou, houve redução da pobreza e expansão da classe média", disse à AFP Leonel Fernández, ex-presidente da República Dominicana e titular da Fundação Global Democracia e Desenvolvimento (Funglode).
Para Fernández, o importante seria conseguir que essas conquistas fossem sustentáveis, mas para ele não foram, "porque tiveram a ver com uma situação global".
O painel sobre os desafios da América Latina abriu o Fórum Econômico Mundial, inaugurado pelo presidente argentino Mauricio Macri, com participantes de 65 países.
"A América Latina foi bem-sucedida em tirar milhares de pessoas da pobreza, e a classe média cresceu. As reivindicações enfrentadas pelos governos são da classe média, as políticas vão ter que responder necessariamente à classe média", afirmou Felipe Larraín, diretor do Centro Latino-americano para Políticas Econômicas e Sociais do Chile.
Os participantes concordam que entre 2002 e 2012 a alta de preços das matérias-primas se traduziu em crescimento para a região. Mas depois a economia da América Latina sofreu o impacto da crise mundial, pela desaceleração da China e a contração da Europa e dos Estados Unidos.
"Há um reconhecimento de que nessa década a América Latina avançou, houve redução da pobreza e expansão da classe média", disse à AFP Leonel Fernández, ex-presidente da República Dominicana e titular da Fundação Global Democracia e Desenvolvimento (Funglode).
Para Fernández, o importante seria conseguir que essas conquistas fossem sustentáveis, mas para ele não foram, "porque tiveram a ver com uma situação global".
O painel sobre os desafios da América Latina abriu o Fórum Econômico Mundial, inaugurado pelo presidente argentino Mauricio Macri, com participantes de 65 países.
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