Cepal reduz projeção de crescimento para América Latina em 2017
Santiago, 24 Abr 2017 (AFP) - As economias da América Latina e do Caribe crescerão 1,1%, em média, este ano, o que representa uma queda na projeção de 1,3% estabelecida em dezembro, devido a um menor desempenho da América do Sul, informou a Cepal nesta segunda-feira.
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) "atualizou as projeções de crescimento da atividade econômica da região para 2017 e espera uma expansão média de 1,1% durante este ano", destacou a Cepal no comunicado.
O crescimento regional estimado pela Cepal coincide com o esperado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Como nos anos anteriores, a região terá dinâmicas diferenciadas entre as sub-regiões, informou a Cepal. Nesse cenário, as economias da América do Sul -especializadas na produção de bens primários - registrarão um crescimento médio de 0,6%, uma expansão que reverte dois anos contínuos de contrações, mas que representa uma queda em relação ao 0,9% projetado em dezembro passado.
O desempenho das economias sul-americanas em 2017 "aponta um aumento da demanda externa para essas economias -prevê- um maior crescimento dos parceiros comerciais dos países da sub-região- e dos preços dos produtos básicos que em 2017 serão em média mais altos do que os vigentes em 2016", explicou o organismo.
As economias da América Central devem ter uma expansão 3,6% neste ano, uma pequena queda em relação aos 3,7% projetados em dezembro.
O crescimento nesta sub-região se explica "pela resiliência observada na demanda interna - que se prevê sendo o motor da economia neste ano - e pelo prognóstico de crescimento para o principal parceiro comercial dessas economias: os Estados Unidos", acrescentou o documento.
Em 2016, as economias da América Latina finalizaram com uma contração média de 1,1%.
Nesse cenário, a Cepal adverte que é fundamental "dar um maior dinamismo ao investimento e aumentar a produtividade via inovação" para sustentar a onda de crescimento.
"O investimento em infraestrutura deve desempenhar um papel primordial já que se encontra na base de um crescimento sustentável", diz o comunicado.
Venezuela continua em queda livreApós anos de crise, as economias da América Latina veem a luz no fim do túnel e mostram números alentadores em toda a região, com exceção da Venezuela.
O país caribenho continua imerso em uma profunda crise política que arrasta a economia do país, que em 2017 se contrairá 7,2%, segundo projeções da Cepal.
O Brasil, por sua vez, crescerá somente 0,4%, a Argentina 2,0% e o Chile 1,5%. O México registrará uma expansão de 1,9%, enquanto Panamá e República Dominicana terão crescimentos de 5,2% e 5,3%, respectivamente.
Cuba, que vive um ponto de inflexão após a reaproximação com os Estados Unidos crescerá 1%.
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) "atualizou as projeções de crescimento da atividade econômica da região para 2017 e espera uma expansão média de 1,1% durante este ano", destacou a Cepal no comunicado.
O crescimento regional estimado pela Cepal coincide com o esperado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Como nos anos anteriores, a região terá dinâmicas diferenciadas entre as sub-regiões, informou a Cepal. Nesse cenário, as economias da América do Sul -especializadas na produção de bens primários - registrarão um crescimento médio de 0,6%, uma expansão que reverte dois anos contínuos de contrações, mas que representa uma queda em relação ao 0,9% projetado em dezembro passado.
O desempenho das economias sul-americanas em 2017 "aponta um aumento da demanda externa para essas economias -prevê- um maior crescimento dos parceiros comerciais dos países da sub-região- e dos preços dos produtos básicos que em 2017 serão em média mais altos do que os vigentes em 2016", explicou o organismo.
As economias da América Central devem ter uma expansão 3,6% neste ano, uma pequena queda em relação aos 3,7% projetados em dezembro.
O crescimento nesta sub-região se explica "pela resiliência observada na demanda interna - que se prevê sendo o motor da economia neste ano - e pelo prognóstico de crescimento para o principal parceiro comercial dessas economias: os Estados Unidos", acrescentou o documento.
Em 2016, as economias da América Latina finalizaram com uma contração média de 1,1%.
Nesse cenário, a Cepal adverte que é fundamental "dar um maior dinamismo ao investimento e aumentar a produtividade via inovação" para sustentar a onda de crescimento.
"O investimento em infraestrutura deve desempenhar um papel primordial já que se encontra na base de um crescimento sustentável", diz o comunicado.
Venezuela continua em queda livreApós anos de crise, as economias da América Latina veem a luz no fim do túnel e mostram números alentadores em toda a região, com exceção da Venezuela.
O país caribenho continua imerso em uma profunda crise política que arrasta a economia do país, que em 2017 se contrairá 7,2%, segundo projeções da Cepal.
O Brasil, por sua vez, crescerá somente 0,4%, a Argentina 2,0% e o Chile 1,5%. O México registrará uma expansão de 1,9%, enquanto Panamá e República Dominicana terão crescimentos de 5,2% e 5,3%, respectivamente.
Cuba, que vive um ponto de inflexão após a reaproximação com os Estados Unidos crescerá 1%.
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