Boeing acusa Bombardier de dumping
Washington, 28 Abr 2017 (AFP) - A americana Boeing denunciou nesta quinta-feira sua concorrente canadense Bombardier por dumping envolvendo a venda de seu último avião, o CSeries, o que foi energicamente rejeitado pelo governo do Canadá.
A Boeing solicitou à Comissão de Comércio Internacional americana (USITC) que investigue as práticas comerciais da Bombardier e imponha direitos de compensação e antidumping pela venda de aparelhos CSeries de 100 e 150 lugares.
A denúncia envolve os CS100 e CS300, que competem com os Boeing 737 e com a família Airbus A320.
Há exatamente um ano, a Bombardier fechou uma venda de 75 aparelhos CSeries para a americana Delta Air Lines, por um valor total de 5,6 bilhões de dólares. Os preços de catálogo variam de 79,5 a 89,5 milhões de dólares.
"A Bombardier estrutura suas operações comerciais de maneira a assegurar o respeito às leis e às regras que orientam nossas atividades, incluindo nos casos citados pela Boeing", reagiu o grupo canadense em um comunicado.
O governo do Canadá anunciou que prepara "uma enérgica resposta a estas acusações" e que "defenderá com firmeza os empregos da indústria aeroespacial nos dois lados da fronteira".
O grupo Bombardier recordou que emprega "quase 7.000 pessoas, em dezenas de instalações" em 17 estados americanos, e que realiza compras da ordem de "3 bilhões de dólares de fornecedores americanos em 48 estados".
mbr/soe/lr
BOMBARDIER
BOEING
DELTA AIR LINES
AIRBUS GROUP
A Boeing solicitou à Comissão de Comércio Internacional americana (USITC) que investigue as práticas comerciais da Bombardier e imponha direitos de compensação e antidumping pela venda de aparelhos CSeries de 100 e 150 lugares.
A denúncia envolve os CS100 e CS300, que competem com os Boeing 737 e com a família Airbus A320.
Há exatamente um ano, a Bombardier fechou uma venda de 75 aparelhos CSeries para a americana Delta Air Lines, por um valor total de 5,6 bilhões de dólares. Os preços de catálogo variam de 79,5 a 89,5 milhões de dólares.
"A Bombardier estrutura suas operações comerciais de maneira a assegurar o respeito às leis e às regras que orientam nossas atividades, incluindo nos casos citados pela Boeing", reagiu o grupo canadense em um comunicado.
O governo do Canadá anunciou que prepara "uma enérgica resposta a estas acusações" e que "defenderá com firmeza os empregos da indústria aeroespacial nos dois lados da fronteira".
O grupo Bombardier recordou que emprega "quase 7.000 pessoas, em dezenas de instalações" em 17 estados americanos, e que realiza compras da ordem de "3 bilhões de dólares de fornecedores americanos em 48 estados".
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