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Crescimento dos EUA no primeiro trimestre foi de 0,7%

28/04/2017 12h11

Washington, 28 Abr 2017 (AFP) - A economia dos Estados Unidos cresceu no primeiro trimestre de 2017 em seu menor nível em três anos, impulsionada pela queda nos estoques das empresas e pelo menor gasto público, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira.

Os dados preliminares mostram que o PIB cresceu 0,7% nos primeiros três meses do ano (dados corrigidos); uma desaceleração em relação à expansão de 2,1% verificada no quarto trimestre de 2016.

A medição ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam um crescimento de 1,1% para o primeiro trimestre de 2017.

Também marca um mal começo para o governo de Donald Trump, que neste sábado completa seus primeiros 100 dias de governo depois de chegar ao poder com uma mensagem de recuperação da economia nacional.

Trump se deu o crédito pelo aumento da confiança dos consumidores, o aumento do emprego e os ganhos recordes no mercado de ações nos últimos meses.

O mandatário também impulsiona uma reforma tributária que reduz fortemente os impostos, que segundo a Casa Branca pagará a si mesma com o crescimento econômico, que prevê em 3%.

Enquanto os economistas debatem se esse nível de crescimento voltará, os números do primeiro trimestre são tímidos, apesar de essa primeira estimativa estar sujeita a revisão.

De acordo com o relatório, o consumo caiu a seu menor nível em quase oito anos, com um aumento de apenas 0,3%, com os gastos em serviços em seu menor nível em quatro anos e os pedidos de bens duráveis no mais baixo patamar desde 2011.

Os gastos em Defensa registraram uma contração de 4%, seu menor nível em quase três anos, impulsionando uma queda de 1,7% nos gastos governamentais, o menor resultado trimestral em quase quatro anos.

Os investimentos das empresas aumentaram 4,3% no primeiro trimestre, comparado com 9,4% registrado no trimestre anterior.

Uma recuperação dos preços do petróleo ajudou a sustentar o crescimento nesta categoria, com a mineração, exploração perfuração chegando a 449%, um recorde de todos os tempos, contra 23,7% no trimestre anterior.

vmt-dg/yow/cc