EUA: dívida das famílias supera níveis da crise de 2008
Washington, 17 Mai 2017 (AFP) - A dívida das famílias superou seu ponto mais alto na crise de 2008 e mostra uma recuperação dos empréstimos aos consumidores - disse o Federal Reserve de Nova York nesta quarta-feira (17).
São três anos consecutivos de crescente demanda de créditos, o que mostra que os consumidores e as famílias castigados pela Grande Recessão de 2008-09 voltam a poder pedir dinheiro emprestado.
No total, a dívida das famílias chegou a US$ 12,73 trilhões no primeiro trimestre de 2017, superando, assim, os US$ 12,68 trilhões no terceiro trimestre de 2008, em meio à eclosão da crise financeira mundial.
"Quase nove anos depois, a dívida das famílias finalmente superou seu auge de 2008, e aqueles que emprestaram estão hoje em uma situação bastante diferente", disse em um comunicado o analista Donghoon Lee, do Fed de Nova York.
O novo recorde de endividamento não deve ser celebrado, nem gerar alarme, afirmou Lee.
A taxa de inadimplência melhorou significativamente desde a recessão e continua sendo baixa, mas ainda há algumas preocupações.
O calote aos pagamentos de empréstimos para automóveis, ou de cartões de crédito, tende a subir, e os empréstimos aos estudantes continuam sendo bem altos, relatou Lee.
Também cresceram a morosidade e as execuções das hipotecas, as quais permanecem, contudo, em níveis historicamente baixos, afirmou o relatório.
São três anos consecutivos de crescente demanda de créditos, o que mostra que os consumidores e as famílias castigados pela Grande Recessão de 2008-09 voltam a poder pedir dinheiro emprestado.
No total, a dívida das famílias chegou a US$ 12,73 trilhões no primeiro trimestre de 2017, superando, assim, os US$ 12,68 trilhões no terceiro trimestre de 2008, em meio à eclosão da crise financeira mundial.
"Quase nove anos depois, a dívida das famílias finalmente superou seu auge de 2008, e aqueles que emprestaram estão hoje em uma situação bastante diferente", disse em um comunicado o analista Donghoon Lee, do Fed de Nova York.
O novo recorde de endividamento não deve ser celebrado, nem gerar alarme, afirmou Lee.
A taxa de inadimplência melhorou significativamente desde a recessão e continua sendo baixa, mas ainda há algumas preocupações.
O calote aos pagamentos de empréstimos para automóveis, ou de cartões de crédito, tende a subir, e os empréstimos aos estudantes continuam sendo bem altos, relatou Lee.
Também cresceram a morosidade e as execuções das hipotecas, as quais permanecem, contudo, em níveis historicamente baixos, afirmou o relatório.
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