Moscovici teme "revolta" por disparidades econômicas na zona do euro
Bruxelas, 23 Mai 2017 (AFP) - O comissário europeu de Assuntos Financeiros, Pierre Moscovici, advertiu nesta terça-feira contra uma "revolta" na zona do euro por causa das disparidades econômicas entre o sul e o norte que Bruxelas quer remediar.
"O problema com a zona do euro atualmente é que não cria convergência entre seus Estados-membros e se isso continuar assim, verão uma revolta", apontou Moscovici durante um colóquio no European Business Summit em Bruxelas.
Concretamente, "uma revolta no norte da Europa daqueles que consideram que pagam pelos outros enquanto que os outros não fazem o mesmo esforço", afirmou o ex-ministro francês da Economia.
"E também uma revolta do sul da Europa, onde as pessoas têm a impressão que o crescimento é para a outra parte da Europa, que a austeridade é para eles e que não existe solidariedade compartilhada", acrescentou.
Como exemplo das diferentes situações, o comissário europeu informou que a dívida pública italiana é duas vezes mais alta do que a da primeira economia da zona do euro, a Alemanha.
Para tentar superar essas diferenças entre os 19 países da zona do euro, Bruxelas pretende apresentar no próximo 31 de maio suas propostas para aprofundar a União Econômica e Monetária (UEM).
clp-tjc/mb/cc
"O problema com a zona do euro atualmente é que não cria convergência entre seus Estados-membros e se isso continuar assim, verão uma revolta", apontou Moscovici durante um colóquio no European Business Summit em Bruxelas.
Concretamente, "uma revolta no norte da Europa daqueles que consideram que pagam pelos outros enquanto que os outros não fazem o mesmo esforço", afirmou o ex-ministro francês da Economia.
"E também uma revolta do sul da Europa, onde as pessoas têm a impressão que o crescimento é para a outra parte da Europa, que a austeridade é para eles e que não existe solidariedade compartilhada", acrescentou.
Como exemplo das diferentes situações, o comissário europeu informou que a dívida pública italiana é duas vezes mais alta do que a da primeira economia da zona do euro, a Alemanha.
Para tentar superar essas diferenças entre os 19 países da zona do euro, Bruxelas pretende apresentar no próximo 31 de maio suas propostas para aprofundar a União Econômica e Monetária (UEM).
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