Opep a ponto de prorrogar acordo para limitar produção
Viena, 25 Mai 2017 (AFP) - Os países da Opep e seus sócios decidiam nesta quinta-feira uma prorrogação de nove meses, até março de 2018, de seu acordo para limitar a produção de petróleo, apesar das dúvidas do mercado sobre seu efeito nos preços.
Pouco antes de se reunir com seus colegas em Viena, o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, líder de fato do grupo, assegurou que a renovação será nas mesmas condições do ano passado, ou seja, sem novos cortes de produção.
"Muitos países estão dispostos a agir caso seja necessário [aumentando seus cortes], mas não será o caso. As reservas mundiais começam a retroceder", assegurou Jared al-Faleh.
Diante da queda de preços provocada pelo petróleo de xisto nos Estados Unidos, cada vez mais competitivo, os 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores mundiais, entre eles a Rússia, concordaram no ano passado em limitar sua produção.
O principal objetivo é reduzir os estoques e apoiar a alta dos preços, um acordo que agora querem renovar.
"Para estabilizar o mercado precisamos de várias condições, a principal delas é regularizar o tamanho dos inventários", reafirmou Nelson Martínez, o ministro venezuelano do Petróleo.
"A ideia é levar agora os inventários a níveis similares à média dos últimos cinco anos", acrescentou, um objetivo compartilhado por seus sócios do grupo, que representa 40% da produção mundial.
Desde o acordo histórico do ano passado, o barril varia entre 45 e 55 dólares em Nova York, muito distante do mínimo de 26 dólares que alcançou em fevereiro de 2016.
pc-bur/acc/cb
Pouco antes de se reunir com seus colegas em Viena, o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, líder de fato do grupo, assegurou que a renovação será nas mesmas condições do ano passado, ou seja, sem novos cortes de produção.
"Muitos países estão dispostos a agir caso seja necessário [aumentando seus cortes], mas não será o caso. As reservas mundiais começam a retroceder", assegurou Jared al-Faleh.
Diante da queda de preços provocada pelo petróleo de xisto nos Estados Unidos, cada vez mais competitivo, os 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores mundiais, entre eles a Rússia, concordaram no ano passado em limitar sua produção.
O principal objetivo é reduzir os estoques e apoiar a alta dos preços, um acordo que agora querem renovar.
"Para estabilizar o mercado precisamos de várias condições, a principal delas é regularizar o tamanho dos inventários", reafirmou Nelson Martínez, o ministro venezuelano do Petróleo.
"A ideia é levar agora os inventários a níveis similares à média dos últimos cinco anos", acrescentou, um objetivo compartilhado por seus sócios do grupo, que representa 40% da produção mundial.
Desde o acordo histórico do ano passado, o barril varia entre 45 e 55 dólares em Nova York, muito distante do mínimo de 26 dólares que alcançou em fevereiro de 2016.
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