'Malta Files': milionários presentearam Erdogan com navio petroleiro
Bruxelas, 27 Mai 2017 (AFP) - A família do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, é proprietária de um navio petroleiro de 26,5 milhões de euros adquirido por empresas registradas em Malta e na ilha de Man - de acordo com vários jornais europeus, nesta sexta-feira (26).
Esses veículos, entre eles o francês Mediapart, o belga Le Soir, o espanhol El Mundo e o italiano L'Espresso, pertencem à rede European Investigative Collaborations (EIC).
Em 19 de maio, começaram a publicar os "Malta Files", uma "investigação" sobre "os bastidores do paraíso fiscal" maltês, o que o governo nega.
Segundo os jornais, que não revelam a fonte que vazou os documentos em uma operação similar à dos "Panama Papers" de 2015, os Erdogan são proprietários do petroleiro "Agdash", graças a um esquema do empresário turco e amigo da família, Sitki Ayan, e do bilionário turco-azerbaijano Mubariz Mansimov, proprietário do grupo de transportes Palmali, com sede em Istambul.
Uma série de documentos citados por Le Soir mostra que o primeiro contribuiu com 25%, e o segundo, com 75%, ao fim do contrato de arrendamento financeiro secreto em benefício da família Erdogan.
As primeiras linhas do acordo foram redigidas em 2008, época em que Erdogan ainda era primeiro-ministro, considerado um reformador pró-democracia pelas potências ocidentais.
Os "Malta Files" incluem mais de 150.000 documentos confidenciais sobre Malta e prometem um "mergulho nos bastidores desse paraíso fiscal desconhecido, que preside a União Europeia até 30 de junho", garantindo que a pequena ilha de 430.000 habitantes "priva os outros países de 2 bilhões de euros em receita fiscal por ano".
Esses veículos, entre eles o francês Mediapart, o belga Le Soir, o espanhol El Mundo e o italiano L'Espresso, pertencem à rede European Investigative Collaborations (EIC).
Em 19 de maio, começaram a publicar os "Malta Files", uma "investigação" sobre "os bastidores do paraíso fiscal" maltês, o que o governo nega.
Segundo os jornais, que não revelam a fonte que vazou os documentos em uma operação similar à dos "Panama Papers" de 2015, os Erdogan são proprietários do petroleiro "Agdash", graças a um esquema do empresário turco e amigo da família, Sitki Ayan, e do bilionário turco-azerbaijano Mubariz Mansimov, proprietário do grupo de transportes Palmali, com sede em Istambul.
Uma série de documentos citados por Le Soir mostra que o primeiro contribuiu com 25%, e o segundo, com 75%, ao fim do contrato de arrendamento financeiro secreto em benefício da família Erdogan.
As primeiras linhas do acordo foram redigidas em 2008, época em que Erdogan ainda era primeiro-ministro, considerado um reformador pró-democracia pelas potências ocidentais.
Os "Malta Files" incluem mais de 150.000 documentos confidenciais sobre Malta e prometem um "mergulho nos bastidores desse paraíso fiscal desconhecido, que preside a União Europeia até 30 de junho", garantindo que a pequena ilha de 430.000 habitantes "priva os outros países de 2 bilhões de euros em receita fiscal por ano".
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