República Checa autoriza extradição de hacker russo para os EUA ou Rússia
Praga, 30 Mai 2017 (AFP) - Um tribunal checo anunciou nesta terça-feira que Praga pode extraditar para os Estados Unidos ou para a Rússia um cidadão russo suspeito por Washington de cometer ataques cibernéticos contra alvos americanos e por Moscou de fraude na internet.
A prisão de Evguéni Nikulin, de 29 anos, pela polícia checa e o FBI, ocorreu em outubro em Praga depois que Washington acusou a Rússia de orquestrar ataques cibernéticos para influenciar a campanha presidencial nos Estados Unidos.
"O Tribunal da Cidade de Praga decidiu que Nikulin pode ser extraditado para os dois países", declarou à AFP Marketa puci, porta-voz do tribunal, afirmando que o acusado anunciou sua intenção de recorrer da decisão sobre a sua possível extradição para os Estados Unidos.
O caso "irá para o Supremo Tribunal em Praga e a palavra final será do ministro da Justiça, que decidirá para qual país será extraditado ou se será extraditado", acrescentou.
Após a prisão de Nikulin, Moscou acusou Washington de perseguir seus cidadãos. Logo depois, lançou o mandato de prisão por fraude na internet.
O advogado de Nikulin declarou à AFP que o FBI acusou o seu cliente de hackear as redes sociais LinkedIn e Formspring, bem como o serviço de armazenagem e compartilhamento de arquivos Dropbox.
Também indicou que o FBI interrogou seu cliente em duas ocasiões, em novembro de 2016 e em fevereiro de 2017, e tentou convencê-lo a confessar os ataques contra o Partido Democrata.
A prisão de Evguéni Nikulin, de 29 anos, pela polícia checa e o FBI, ocorreu em outubro em Praga depois que Washington acusou a Rússia de orquestrar ataques cibernéticos para influenciar a campanha presidencial nos Estados Unidos.
"O Tribunal da Cidade de Praga decidiu que Nikulin pode ser extraditado para os dois países", declarou à AFP Marketa puci, porta-voz do tribunal, afirmando que o acusado anunciou sua intenção de recorrer da decisão sobre a sua possível extradição para os Estados Unidos.
O caso "irá para o Supremo Tribunal em Praga e a palavra final será do ministro da Justiça, que decidirá para qual país será extraditado ou se será extraditado", acrescentou.
Após a prisão de Nikulin, Moscou acusou Washington de perseguir seus cidadãos. Logo depois, lançou o mandato de prisão por fraude na internet.
O advogado de Nikulin declarou à AFP que o FBI acusou o seu cliente de hackear as redes sociais LinkedIn e Formspring, bem como o serviço de armazenagem e compartilhamento de arquivos Dropbox.
Também indicou que o FBI interrogou seu cliente em duas ocasiões, em novembro de 2016 e em fevereiro de 2017, e tentou convencê-lo a confessar os ataques contra o Partido Democrata.
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