FAO: 1/3 da população da América Latina vive em áreas de risco de desastres
Santiago, 12 Jun 2017 (AFP) - Cerca de cinco milhões de pessoas são afetadas por desastres naturais na América Latina, onde um terço da população vive em zonas de alto risco, alertou nesta segunda-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
De acordo com a FAO, anualmente ocorre cerca de 70 eventos climáticos extremos na região, enquanto que 70% das emergências na América Latina estão relacionadas com o clima.
"Os desastres têm o potencial de alterar de forma severa a trajetória de crescimento de países e regiões completas: os países em desenvolvimento perderam cerca de 93 bilhões de dólares em cultivos e pecuária por desastres naturais entre 2005 e 2014", informou a FAO em um documento divulgado por sua sede em Santiago.
A seca provocou na agricultura até 80% dos danos nos últimos 10 anos, enquanto que os países em desenvolvimento sofreram 23% das perdas e danos causados por todos os desastres.
"Ao não mediar ações importantes de adaptação à mudança climática, os custos anuais para enfrentar os desastres na região poderiam chegar a 2,2% do PIB regional", apontou a FAO.
A organização propõe que a aplicação combinada de várias tecnologias e boas práticas agronômicas para o manejo do solo e da água, melhoras de infraestrutura e variedades de cultivos tolerantes ao estresse trarão benefícios econômicos que são mais de quatro vezes superiores em relação às práticas habituais nas zonas propensas a riscos.
De acordo com a FAO, anualmente ocorre cerca de 70 eventos climáticos extremos na região, enquanto que 70% das emergências na América Latina estão relacionadas com o clima.
"Os desastres têm o potencial de alterar de forma severa a trajetória de crescimento de países e regiões completas: os países em desenvolvimento perderam cerca de 93 bilhões de dólares em cultivos e pecuária por desastres naturais entre 2005 e 2014", informou a FAO em um documento divulgado por sua sede em Santiago.
A seca provocou na agricultura até 80% dos danos nos últimos 10 anos, enquanto que os países em desenvolvimento sofreram 23% das perdas e danos causados por todos os desastres.
"Ao não mediar ações importantes de adaptação à mudança climática, os custos anuais para enfrentar os desastres na região poderiam chegar a 2,2% do PIB regional", apontou a FAO.
A organização propõe que a aplicação combinada de várias tecnologias e boas práticas agronômicas para o manejo do solo e da água, melhoras de infraestrutura e variedades de cultivos tolerantes ao estresse trarão benefícios econômicos que são mais de quatro vezes superiores em relação às práticas habituais nas zonas propensas a riscos.
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