Alemanha pede redução de ajuda pública para resgatar bancos
Berlim, 26 Jun 2017 (AFP) - O governo alemão pediu nesta segunda-feira que os países reduzam ao mínimo a ajuda pública para resgatar bancos em risco de falência, poucas horas depois de a Itália anunciar uma injeção de milhares de milhões de euros para salvar duas entidades.
"No processo de falência, a intervenção com meios públicos deve ser a mínima possível", declarou Friederike von Tiesenhausen, porta-voz do Ministério das Finanças alemão que dirige o conservador Wolfgang Schäuble.
Ele também recordou que um dos principais objetivos da nova regulamentação europeia sobre o assunto adotada após a crise financeira de 2008 era "proteger os contribuintes".
O governo italiano se comprometeu no domingo a financiar com até 17 bilhões de euros o resgate do Banca Popolare di Vicenza e do Veneto Banca, em particular assumindo seus créditos duvidosos.
"Para nós, é importante que os bancos que não são rentáveis saiam do mercado ao invés de mantê-los vivos artificialmente com recapitalizações preventivas", acrescentou o porta-voz.
Durante a crise financeira, a Alemanha não hesitou em contribuir com fundos públicos para resgatar seus bancos SachsenLB e IKB e em 2009 injetou 10 bilhões de euros para o Commerzbank em troca de uma participação no seu capital.
"No processo de falência, a intervenção com meios públicos deve ser a mínima possível", declarou Friederike von Tiesenhausen, porta-voz do Ministério das Finanças alemão que dirige o conservador Wolfgang Schäuble.
Ele também recordou que um dos principais objetivos da nova regulamentação europeia sobre o assunto adotada após a crise financeira de 2008 era "proteger os contribuintes".
O governo italiano se comprometeu no domingo a financiar com até 17 bilhões de euros o resgate do Banca Popolare di Vicenza e do Veneto Banca, em particular assumindo seus créditos duvidosos.
"Para nós, é importante que os bancos que não são rentáveis saiam do mercado ao invés de mantê-los vivos artificialmente com recapitalizações preventivas", acrescentou o porta-voz.
Durante a crise financeira, a Alemanha não hesitou em contribuir com fundos públicos para resgatar seus bancos SachsenLB e IKB e em 2009 injetou 10 bilhões de euros para o Commerzbank em troca de uma participação no seu capital.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.