Reino Unido teme influência de Murdoch após compra da Sky
Londres, 29 Jun 2017 (AFP) - O governo do Reino Unido quer garantir que o projeto de compra do grupo Sky pela 21st Century Fox, empresa de Rupert Murdoch, não dê ao magnata influência demais sobre a política e os meios de comunicação britânicos, de acordo com comunicado desta quinta-feira.
A ministra de Cultura e Comunicação Karen Bradley anunciou, no Parlamento, que vai solicitar "uma segunda fase de investigação acerca da pluralidade dos meios de comunicação" antes de autorizar a transação.
Bradley disse que as duas partes têm até 14 de julho para apresentar propostas sobre o tema que evitem essa investigação.
Ela justificou sua decisão num informe da Agência de Comunicações, órgão regulador dos meios de comunicação, que afirma: "A operação gera inquietação do interesse público pelo risco de que aumente a influência dos membros da empresa de Murdoch na agenda jornalística e no processo político britânico".
A família Murdoch é proprietária, por meio da empresa News Corp, de dois dos jornais mais importantes e influentes do Reino Unido, The Times e The Sun.
A americana 21st Century Fox, mais conhecida como apenas Fox, é um dos maiores estúdios de cinema de Hollywood e proprietária de diversos canais de televisão. A Fox já tem 39,1% do grupo de televisões britânico Sky e adquiriu a totalidade por 15 bilhões de dólares.
A família Murdoch assumiu, em 2012, o controle da Sky, que se chamava BSkyB, mas teve que renunciar em meio ao escândalo das escutas telefônicas de seu tabloide News of the World, que acabou fechando.
A influência dos Murdoch não é bem vista por parte dos acionistas da Sky. Em outubro, os sócios que não têm relações com a Fox ou com a família votaram para não renovar o mandato de James Murdoch, filho de Rupert, no conselho administrativo.
A ministra de Cultura e Comunicação Karen Bradley anunciou, no Parlamento, que vai solicitar "uma segunda fase de investigação acerca da pluralidade dos meios de comunicação" antes de autorizar a transação.
Bradley disse que as duas partes têm até 14 de julho para apresentar propostas sobre o tema que evitem essa investigação.
Ela justificou sua decisão num informe da Agência de Comunicações, órgão regulador dos meios de comunicação, que afirma: "A operação gera inquietação do interesse público pelo risco de que aumente a influência dos membros da empresa de Murdoch na agenda jornalística e no processo político britânico".
A família Murdoch é proprietária, por meio da empresa News Corp, de dois dos jornais mais importantes e influentes do Reino Unido, The Times e The Sun.
A americana 21st Century Fox, mais conhecida como apenas Fox, é um dos maiores estúdios de cinema de Hollywood e proprietária de diversos canais de televisão. A Fox já tem 39,1% do grupo de televisões britânico Sky e adquiriu a totalidade por 15 bilhões de dólares.
A família Murdoch assumiu, em 2012, o controle da Sky, que se chamava BSkyB, mas teve que renunciar em meio ao escândalo das escutas telefônicas de seu tabloide News of the World, que acabou fechando.
A influência dos Murdoch não é bem vista por parte dos acionistas da Sky. Em outubro, os sócios que não têm relações com a Fox ou com a família votaram para não renovar o mandato de James Murdoch, filho de Rupert, no conselho administrativo.
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