Presidente do Banco Central Europeu alerta contra protecionismo
Washington, 25 Ago 2017 (AFP) - O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, advertiu, nesta sexta-feira, sobre os riscos do protecionismo comercial e os danos que pode provocar ao crescimento econômico mundial.
Draghi falou em um simpósio em Jackson Hole, em Wyoming, organizado pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) e, como Janet Yellen, presidente do órgão americano, não fizeram comentários sobre o futuro da política monetária.
Apesar disso, assim que seu discurso foi divulgado, o euro subiu a 1,19 dólares, seu valor mais alto desde 2015.
Draghi pediu para evitarem "tentações protecionistas" e, para isso, sugeriu "identificar a forma de responder melhor ante o protecionismo".
O presidente americano Donald Trump quer aplicar uma política comercial que privilegie seu país. Ele já retirou os Estados Unidos do acordo Transpacífico, firmado por dez nações da região Ásia-Pacífico e renegocia com Canadá e México o Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), que considera prejudicial ao país.
"Uma virada ao protecionismo causaria riscos sérios ao crescimento da produtividade e ao crescimento potencial da economia mundial", disse Draghi em seu discurso.
"Esse risco", completou, "é especialmente importante pelos desafios estruturais que pesam sobre as economias desenvolvidas".
Draghi falou em um simpósio em Jackson Hole, em Wyoming, organizado pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) e, como Janet Yellen, presidente do órgão americano, não fizeram comentários sobre o futuro da política monetária.
Apesar disso, assim que seu discurso foi divulgado, o euro subiu a 1,19 dólares, seu valor mais alto desde 2015.
Draghi pediu para evitarem "tentações protecionistas" e, para isso, sugeriu "identificar a forma de responder melhor ante o protecionismo".
O presidente americano Donald Trump quer aplicar uma política comercial que privilegie seu país. Ele já retirou os Estados Unidos do acordo Transpacífico, firmado por dez nações da região Ásia-Pacífico e renegocia com Canadá e México o Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), que considera prejudicial ao país.
"Uma virada ao protecionismo causaria riscos sérios ao crescimento da produtividade e ao crescimento potencial da economia mundial", disse Draghi em seu discurso.
"Esse risco", completou, "é especialmente importante pelos desafios estruturais que pesam sobre as economias desenvolvidas".