Bolívia tem 'colchão' de US$ 14 bilhões contra crise
La Paz, 1 Set 2017 (AFP) - A Bolívia tem um "colchão financeiro" de 14 bilhões de dólares para atenuar os efeitos recessivos da crise internacional sobre sua economia, informou nesta sexta-feira o Banco Central (BCB).
"A Bolívia tem colchões financeiros representados, em primeiro lugar, pelas reservas internacionais e que somados a outros ativos externos em moedas estrangeiras equivalem a 14 bilhões de dólares", indicou o presidente do BCB Pablo Ramos.
No sentido contrário das previsões da oposição, que antecipa uma crise na Bolívia, Ramos disse que o governo conta "com respaldo financeiro suficiente em dólares e em moeda local".
Sobre a aparente necessidade que o país tem de modificar sua paridade cambiária, estagnada desde 2011, para ser mais competitivo no comércio internacional, Ramos apontou que a moeda nacional vai manter sua estabilidade.
"A política cambiária vai se manter com o objetivo de estabilidade, queremos retirar quaisquer dúvidas que possam ser criadas por aqueles opinadores que, amparando-se em argumentos técnicos internacionais, ou em certa informação incompleta ou distorcida, indicam que a Bolívia deveria desvalorizar, naquele conceito do tipo de câmbio deslizante", apontou.
"Estabilidade é o que o povo boliviano quer, e isso vai ser garantido", completou.
O ministro de Economia, Mario Guillén, reiterou há dias que a previsão oficial de crescimento para 2017 é de 4,7%.
O presidente Evo Morales destaca em suas intervenções públicas que os índices de crescimento econômico do país estão entre os mais altos da região.
Segundo o último registro oficial, o Produto Interno Bruto (PIB) da Bolívia cresceu 3,3% no primeiro trimestre do ano após uma redução das vendas de gás natural ao Brasil.
O ex-ministro da Economia, Luis Arce - uma peça-chave do governo desde que Morales chegou ao poder, em 2006, até sua substituição em junho passado - garantiu que o PIB vai crescer 4%.
"A Bolívia tem colchões financeiros representados, em primeiro lugar, pelas reservas internacionais e que somados a outros ativos externos em moedas estrangeiras equivalem a 14 bilhões de dólares", indicou o presidente do BCB Pablo Ramos.
No sentido contrário das previsões da oposição, que antecipa uma crise na Bolívia, Ramos disse que o governo conta "com respaldo financeiro suficiente em dólares e em moeda local".
Sobre a aparente necessidade que o país tem de modificar sua paridade cambiária, estagnada desde 2011, para ser mais competitivo no comércio internacional, Ramos apontou que a moeda nacional vai manter sua estabilidade.
"A política cambiária vai se manter com o objetivo de estabilidade, queremos retirar quaisquer dúvidas que possam ser criadas por aqueles opinadores que, amparando-se em argumentos técnicos internacionais, ou em certa informação incompleta ou distorcida, indicam que a Bolívia deveria desvalorizar, naquele conceito do tipo de câmbio deslizante", apontou.
"Estabilidade é o que o povo boliviano quer, e isso vai ser garantido", completou.
O ministro de Economia, Mario Guillén, reiterou há dias que a previsão oficial de crescimento para 2017 é de 4,7%.
O presidente Evo Morales destaca em suas intervenções públicas que os índices de crescimento econômico do país estão entre os mais altos da região.
Segundo o último registro oficial, o Produto Interno Bruto (PIB) da Bolívia cresceu 3,3% no primeiro trimestre do ano após uma redução das vendas de gás natural ao Brasil.
O ex-ministro da Economia, Luis Arce - uma peça-chave do governo desde que Morales chegou ao poder, em 2006, até sua substituição em junho passado - garantiu que o PIB vai crescer 4%.
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