Empresários americanos alertam Trump sobre suspensão de programa migratório
Washington, 1 Set 2017 (AFP) - Os líderes de várias dezenas de grandes empresas dos Estados Unidos, incluindo Amazon, Apple e Facebook, pediram nesta sexta-feira ao presidente Donald Trump para que mantenha um programa que permite que centenas de milhares de jovens imigrantes permaneçam e trabalhem no país.
Em uma mensagem ao presidente americano e aos políticos democratas e republicanos do Congresso, os líderes empresariais, entre eles os presidentes da Cisco, eBay, General Motors e Microsoft, alertam para o impacto econômico que poderia provocar o questionamento do status de cerca de 800 mil pessoas.
A Casa Branca indicou que ainda não tomou qualquer decisão sobre o futuro deste programa, conhecido como DACA (Deferred Action for Childhood Arrivals), que foi lançado em 2012 por Barack Obama para retirar da ilegalidade os clandestinos que chegaram com menos de 16 anos ao país.
As condições para se beneficiar deste programa são: ter menos de 31 anos em junho de 2012, ter residido continuamente no país desde 2007 e não ter antecedentes criminais. E os beneficiários recebam a garantia de não serem expulsos e a possibilidade de trabalhar legalmente.
Eles "cresceram nos Estados Unidos, são registrados junto às autoridades americanas, (...) pagam impostos e desempenham um papel ativo em suas comunidades", afirma a mensagem dos líderes empresariais.
Em caso de suspensão do programa, esses jovens "perderiam a possibilidade de trabalhar legalmente no país e estarão expostos ao risco de deportação". Nossa economia perderia 460,3 bilhões de dólares do PIB nacional e 24,6 bilhões de contribuições fiscais para a segurança social.
No lado oposto, muitos republicanos se opõem a este programa, no qual veem uma "anistia" injustificada.
Durante sua campanha, Donald Trump prometeu suprimi-lo, mas desde a sua chegada à Casa Branca vem enviando sinais contraditórios, insistindo particularmente em sua vontade de abordar a questão "com o coração".
De acordo com a Fox News, o presidente poderia anunciar nos próximos dias que sua administração deixaria de conceder a permissão DACA, mas sem cancelar as existentes, que continuariam válidas até a data de vencimento.
Em uma mensagem ao presidente americano e aos políticos democratas e republicanos do Congresso, os líderes empresariais, entre eles os presidentes da Cisco, eBay, General Motors e Microsoft, alertam para o impacto econômico que poderia provocar o questionamento do status de cerca de 800 mil pessoas.
A Casa Branca indicou que ainda não tomou qualquer decisão sobre o futuro deste programa, conhecido como DACA (Deferred Action for Childhood Arrivals), que foi lançado em 2012 por Barack Obama para retirar da ilegalidade os clandestinos que chegaram com menos de 16 anos ao país.
As condições para se beneficiar deste programa são: ter menos de 31 anos em junho de 2012, ter residido continuamente no país desde 2007 e não ter antecedentes criminais. E os beneficiários recebam a garantia de não serem expulsos e a possibilidade de trabalhar legalmente.
Eles "cresceram nos Estados Unidos, são registrados junto às autoridades americanas, (...) pagam impostos e desempenham um papel ativo em suas comunidades", afirma a mensagem dos líderes empresariais.
Em caso de suspensão do programa, esses jovens "perderiam a possibilidade de trabalhar legalmente no país e estarão expostos ao risco de deportação". Nossa economia perderia 460,3 bilhões de dólares do PIB nacional e 24,6 bilhões de contribuições fiscais para a segurança social.
No lado oposto, muitos republicanos se opõem a este programa, no qual veem uma "anistia" injustificada.
Durante sua campanha, Donald Trump prometeu suprimi-lo, mas desde a sua chegada à Casa Branca vem enviando sinais contraditórios, insistindo particularmente em sua vontade de abordar a questão "com o coração".
De acordo com a Fox News, o presidente poderia anunciar nos próximos dias que sua administração deixaria de conceder a permissão DACA, mas sem cancelar as existentes, que continuariam válidas até a data de vencimento.
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