Ilha de Páscoa aprova nova reserva marinha
La Serena, Chile, 4 Set 2017 (AFP) - Os indígenas rapanui, que habitam a Ilha de Páscoa, aprovaram a criação de uma gigantesca área marinha protegida, anunciou o governo chileno nesta segunda-feira.
Em consulta popular, os indígenas aprovaram a criação de uma zona de proteção que, junto a um parque marinho já existente, completará uma reserva de cerca de 720 mil km2 em torno deste emblemático território insular chileno no meio do Pacífico, a 3.500 km do continente.
A aprovação "constitui uma medida que formará a maior reserva da América Latina em relação a áreas marinhas costeiras", ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Marcelo Mena, durante o quarto Congresso de Áreas Marinhas Protegidas IMPAC4, iniciado nesta segunda-feira na cidade de La Serena, no norte do Chile.
Para o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, trata-se de uma "conquista histórica" e a confirmação de que o governo Michelle Bachelet investiu forte na defesa do meio ambiente.
A consulta, realizada no domingo com a participação de 642 indígenas, aprovou ainda com a administração conjunta do Estado chileno que a pesca na região "será realizada exclusivamente com técnicas e aparelhos artesanais do povo rapanui".
"Foi um processo longo e entendemos que a luta acaba de começar. Como povo, continuamos gritando, continuamos dizendo: 'não à pesca ilegal', 'não à pesca industrial em nossa águas', 'não à mineração', queremos ser um exemplo em nível internacional", apontou Poki Tane Haoa, vice-comissário do governo na Ilha de Páscoa.
De características tropicais, as águas da Ilha de Páscoa são quentes e baixas em nutrientes. Em volta da ilha e em baixas profundidades, é possível encontrar recifes de coral, que dado seu isolamento possuem espécies que são únicas no mundo.
Mas hoje várias ameaças põem em risco as espécies marinhas da ilha, como a superexploração de seus recursos pesqueiros, o número crescente de visitantes, a introdução de espécies exóticas invasoras, a acidificação do oceano e as mudanças climáticas.
O Chile anunciou sua intenção de criar extensas áreas marinhas protegidas ao longo do oceano Pacífico. O parque marinho em Nazca-Desventuradas, próximo ao arquipélago Juan Fernández (cerca de 650 km a oeste de Santiago), e áreas de conservação em volta do Cabo Horn, no extremo sul do território chileno, completam o plano oficial.
Ao somar as áreas terrestres protegidas, com uma rede de parques nacionais na Patagônia - que ocupam cerca de 4,5 milhões de hectares - "estamos chegando à maior criação de áreas protegidas do Chile", disse Mena.
Em consulta popular, os indígenas aprovaram a criação de uma zona de proteção que, junto a um parque marinho já existente, completará uma reserva de cerca de 720 mil km2 em torno deste emblemático território insular chileno no meio do Pacífico, a 3.500 km do continente.
A aprovação "constitui uma medida que formará a maior reserva da América Latina em relação a áreas marinhas costeiras", ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Marcelo Mena, durante o quarto Congresso de Áreas Marinhas Protegidas IMPAC4, iniciado nesta segunda-feira na cidade de La Serena, no norte do Chile.
Para o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, trata-se de uma "conquista histórica" e a confirmação de que o governo Michelle Bachelet investiu forte na defesa do meio ambiente.
A consulta, realizada no domingo com a participação de 642 indígenas, aprovou ainda com a administração conjunta do Estado chileno que a pesca na região "será realizada exclusivamente com técnicas e aparelhos artesanais do povo rapanui".
"Foi um processo longo e entendemos que a luta acaba de começar. Como povo, continuamos gritando, continuamos dizendo: 'não à pesca ilegal', 'não à pesca industrial em nossa águas', 'não à mineração', queremos ser um exemplo em nível internacional", apontou Poki Tane Haoa, vice-comissário do governo na Ilha de Páscoa.
De características tropicais, as águas da Ilha de Páscoa são quentes e baixas em nutrientes. Em volta da ilha e em baixas profundidades, é possível encontrar recifes de coral, que dado seu isolamento possuem espécies que são únicas no mundo.
Mas hoje várias ameaças põem em risco as espécies marinhas da ilha, como a superexploração de seus recursos pesqueiros, o número crescente de visitantes, a introdução de espécies exóticas invasoras, a acidificação do oceano e as mudanças climáticas.
O Chile anunciou sua intenção de criar extensas áreas marinhas protegidas ao longo do oceano Pacífico. O parque marinho em Nazca-Desventuradas, próximo ao arquipélago Juan Fernández (cerca de 650 km a oeste de Santiago), e áreas de conservação em volta do Cabo Horn, no extremo sul do território chileno, completam o plano oficial.
Ao somar as áreas terrestres protegidas, com uma rede de parques nacionais na Patagônia - que ocupam cerca de 4,5 milhões de hectares - "estamos chegando à maior criação de áreas protegidas do Chile", disse Mena.
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