Stanley Fischer, vice-presidente do Fed, anuncia aposentadoria
Washington, 6 Set 2017 (AFP) - O vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Stanley Fischer, anunciou nesta quarta-feira (6) que se aposenta no mês que vem.
Com isso, o presidente Donald Trump terá uma terceira vaga para preencher no Banco Central americano.
Fischer, de 73 anos, vai deixar o trabalho em 13 de outubro, cerca de um ano antes do fim de seu mandato de vice-presidente e dois anos e meio antes do de membro do conselho de governadores, disse o Fed em um comunicado.
Em sua carta de demissão, Fischer justificou sua saída por "motivos pessoais" e citou o trabalho do Banco Central para estabilizar o sistema financeiro americano após a crise financeira mundial de 2008.
Em julho, Trump indicou o investidor e ex-funcionário do Departamento de Tesouro Randal Quarles para o cargo de vice-presidente de supervisão, mais um sinal de que a Casa Branca vai continuar a estimular a desregulamentação do setor financeiro.
Trump disse ainda que cogita nomear seu atual conselheiro econômico sênior Gary Cohn para a presidência do Fed, substituindo Janet Yellen. Ao mesmo tempo, o presidente republicano não descartou que Yellen possa permanecer no cargo.
Em pronunciamento recente, Yellen fez uma defesa forte das reformas implantadas em Wall Street após a crise. Essas medidas são vistas como um antagonismo direto à posição de Trump, o que poderia, então, levar à sua saída.
O ex-membro do conselho de governadores Daniel Tarullo deixou o cargo em abril.
Ex-governador do Banco de Israel e ex-vice-presidente do Citigroup, Fischer deixa o Fed, no momento em que a instituição enfrenta um grande dilema sobre o futuro da política monetária do país.
Os tomadores de decisões aumentaram as taxas de juros duas vezes em 2017, mas um terceiro aumento é considerado cada vez mais improvável, por causa da dificuldade de a inflação subir, apesar do crescimento constante dos índices de emprego.
Com isso, o presidente Donald Trump terá uma terceira vaga para preencher no Banco Central americano.
Fischer, de 73 anos, vai deixar o trabalho em 13 de outubro, cerca de um ano antes do fim de seu mandato de vice-presidente e dois anos e meio antes do de membro do conselho de governadores, disse o Fed em um comunicado.
Em sua carta de demissão, Fischer justificou sua saída por "motivos pessoais" e citou o trabalho do Banco Central para estabilizar o sistema financeiro americano após a crise financeira mundial de 2008.
Em julho, Trump indicou o investidor e ex-funcionário do Departamento de Tesouro Randal Quarles para o cargo de vice-presidente de supervisão, mais um sinal de que a Casa Branca vai continuar a estimular a desregulamentação do setor financeiro.
Trump disse ainda que cogita nomear seu atual conselheiro econômico sênior Gary Cohn para a presidência do Fed, substituindo Janet Yellen. Ao mesmo tempo, o presidente republicano não descartou que Yellen possa permanecer no cargo.
Em pronunciamento recente, Yellen fez uma defesa forte das reformas implantadas em Wall Street após a crise. Essas medidas são vistas como um antagonismo direto à posição de Trump, o que poderia, então, levar à sua saída.
O ex-membro do conselho de governadores Daniel Tarullo deixou o cargo em abril.
Ex-governador do Banco de Israel e ex-vice-presidente do Citigroup, Fischer deixa o Fed, no momento em que a instituição enfrenta um grande dilema sobre o futuro da política monetária do país.
Os tomadores de decisões aumentaram as taxas de juros duas vezes em 2017, mas um terceiro aumento é considerado cada vez mais improvável, por causa da dificuldade de a inflação subir, apesar do crescimento constante dos índices de emprego.
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