França estuda proibir celulares em escolas contra indisciplina e bullying
Paris, 13 Set 2017 (AFP) - O ministro da Educação francês Jean-Michel Blanquer deu início um debate público sobre a proibição de celulares nas escolas, tentando implementar uma das propostas de campanha do presidente Emmanuel Macron.
Em entrevista à revista Express, o ministro sugere que os alunos podem ter que deixar seus celulares em cofres ao chegarem à escola.
"Nas reuniões de gabinete, deixamos nossos celulares em cofres antes de nos reunirmos. A mim me parece que isso pode ser possível em qualquer grupo humano, inclusive na sala de aula", disse ele na entrevista, publicada nesta terça-feira.
Macron, de 39 anos, incluiu a proibição aos telefones para todas as escolas dos níveis fundamental e médio em seu manifesto, antes de vencer as eleições em maio.
Especialistas e sindicatos apontaram que o uso do aparelho celular em sala já é proibido na França, apesar de pesquisas indicarem que muitos alunos admitem ter quebrado essa regra.
Alguns professores acham que os telefones são fontes de distração e indisciplina e podem ser usando para cyberbullying na escola, enquanto outros acreditam que podem ser aproveitados para propósitos educacionais - sob controle rigoroso.
Um dos maiores grupos que representam pais de alunos franceses, conhecido como Peep, disse estar cético de que a proibição vá ser implementada.
"Não achamos que seja possível neste momento", disse Gerard Pommier, líder do Peep, à imprensa nesta quarta-feira.
"Imagine uma escola média com 600 alunos. Eles vão colocar todos os seus telefones em uma caixa? Como vão guardá-los? E devolvê-los no final?", questionou.
fmp-adp/kjl/pg/ll/mvv
Em entrevista à revista Express, o ministro sugere que os alunos podem ter que deixar seus celulares em cofres ao chegarem à escola.
"Nas reuniões de gabinete, deixamos nossos celulares em cofres antes de nos reunirmos. A mim me parece que isso pode ser possível em qualquer grupo humano, inclusive na sala de aula", disse ele na entrevista, publicada nesta terça-feira.
Macron, de 39 anos, incluiu a proibição aos telefones para todas as escolas dos níveis fundamental e médio em seu manifesto, antes de vencer as eleições em maio.
Especialistas e sindicatos apontaram que o uso do aparelho celular em sala já é proibido na França, apesar de pesquisas indicarem que muitos alunos admitem ter quebrado essa regra.
Alguns professores acham que os telefones são fontes de distração e indisciplina e podem ser usando para cyberbullying na escola, enquanto outros acreditam que podem ser aproveitados para propósitos educacionais - sob controle rigoroso.
Um dos maiores grupos que representam pais de alunos franceses, conhecido como Peep, disse estar cético de que a proibição vá ser implementada.
"Não achamos que seja possível neste momento", disse Gerard Pommier, líder do Peep, à imprensa nesta quarta-feira.
"Imagine uma escola média com 600 alunos. Eles vão colocar todos os seus telefones em uma caixa? Como vão guardá-los? E devolvê-los no final?", questionou.
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