Juncker quer um superministro europeu da Economia
Estrasburgo, França, 13 Set 2017 (AFP) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu nesta quarta-feira a ideia de unir o cargo de comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros com o de presidente do Eurogrupo, que reúne os 19 ministros das Finanças da Eurozona.
"Precisamos de um ministro europeu da Economia e das Finanças, um ministro europeu que estimule as reformas estruturais em nossos Estados membros", disse Juncker em sem discurso anual sobre o Estado da União Europeia no EuroParlamento de Estrasburgo (nordeste da França).
A proposta do ex-primeiro-ministro luxemburguês, de 62 anos, representa um passo adicional para uma integração maior dos 19 países da Eurozona, em pleno debate sobre o futuro da zona do euro que os ministros das Finanças discutirão na reunião de Tallin no próximo fim de semana.
A ideia de um superministro é uma das propostas do presidente francês, o europeísta Emmanuel Macron, mas Juncker se mostrou relutante a respeito de outra ideia do francês, a criação de um Parlamento da zona do euro.
O presidente da Comissão Europeia também propôs a criação de um Fundo Monetário Europeu, a partir do vigente Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) e baseado no Fundo Monetário Internacional (FMI) que teve um papel importante na crise da dívida na Eurozona.
Em plena reflexão sobre o futuro do bloco, do qual o Reino Unido deve sair no fim de março de 2019, Juncker também propôs a fusão dos cargos de presidente do Executivo comunitário (Comissão) e de chefe do Conselho Europeu, que coordena os debates dos 28 governantes do bloco.
"A eficácia europeia ganharia força se conseguíssemos unir as presidências da Comissão Europeia e do Conselho Europeu", afirmou, antes de completar que "a paisagem europeia seria mais compreensível se o barco europeu fosse pilotado por apenas um capitão".
"O fato de ter apenas um presidente refletiria de modo melhor a verdadeira natureza de nossa União Europeia, uma união de Estados e uma união de cidadãos", disse.
"Precisamos de um ministro europeu da Economia e das Finanças, um ministro europeu que estimule as reformas estruturais em nossos Estados membros", disse Juncker em sem discurso anual sobre o Estado da União Europeia no EuroParlamento de Estrasburgo (nordeste da França).
A proposta do ex-primeiro-ministro luxemburguês, de 62 anos, representa um passo adicional para uma integração maior dos 19 países da Eurozona, em pleno debate sobre o futuro da zona do euro que os ministros das Finanças discutirão na reunião de Tallin no próximo fim de semana.
A ideia de um superministro é uma das propostas do presidente francês, o europeísta Emmanuel Macron, mas Juncker se mostrou relutante a respeito de outra ideia do francês, a criação de um Parlamento da zona do euro.
O presidente da Comissão Europeia também propôs a criação de um Fundo Monetário Europeu, a partir do vigente Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) e baseado no Fundo Monetário Internacional (FMI) que teve um papel importante na crise da dívida na Eurozona.
Em plena reflexão sobre o futuro do bloco, do qual o Reino Unido deve sair no fim de março de 2019, Juncker também propôs a fusão dos cargos de presidente do Executivo comunitário (Comissão) e de chefe do Conselho Europeu, que coordena os debates dos 28 governantes do bloco.
"A eficácia europeia ganharia força se conseguíssemos unir as presidências da Comissão Europeia e do Conselho Europeu", afirmou, antes de completar que "a paisagem europeia seria mais compreensível se o barco europeu fosse pilotado por apenas um capitão".
"O fato de ter apenas um presidente refletiria de modo melhor a verdadeira natureza de nossa União Europeia, uma união de Estados e uma união de cidadãos", disse.
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