BCE deve escolher bem a hora de desacelerar, diz presidente do Bundesbank
Frankfurt am Main, 14 Set 2017 (AFP) - O Banco Central Europeu deve escolher a hora certa para reduzir a compra maciça de títulos e ampliar a taxa de juros, antes de possíveis reviravoltas futuras, disse o presidente do banco central alemão, o Bundesbank, nesta quinta-feira.
"O conselho governante do BCE tem que ser cuidadoso para não perder o momento certo de regularizar a política monetária", disse o chefe do Bundesbank Jens Weidmann em uma palestra no Instituto de Estabilidade Financeira e Monetária em Frankfurt.
"Não estou falando de uma interrupção total, mas sobre parar de apertar o acelerador constantemente até o limite".
Observadores estão de olho no BCE, esperando ele começar a reduzir os 60 bilhões de euros mensais de compras de títulos públicos e privados.
Ao lado da taxa de juros historicamente baixa, as aquisições pretendem injetar dinheiro no sistema financeiro, estimulando o crescimento e impulsionando a inflação para a meta do BCE, de pouco abaixo de 2%.
O presidente do banco central Mario Draghi disse na semana que passada que os governadores devem decidir os próximos passos do programa de compra de títulos numa reunião em outubro, conforme a zona do euro parece cada vez mais recuperada da sua crise financeira.
Mas as taxas de juros - a alavanca usada por bancos centrais em tempos normais para estimular ou controlar a economia - devem permanecer baixas por bastante tempo, mesmo após as aquisições serem encerradas, o que é esperado por muitos especialistas para o fim do ano que vem, pelo menos.
Se as taxas já estiverem baixas quando chegar uma crise, o BCE pode se encontrar numa situação complicada.
"Temos que pensar em quanta marcha de manobra teremos quando a próxima desaceleração vier", disse Weidmann.
O Bundesbank há muito tempo pressiona os colegas da zona do euro para dar fim à política monetária "não convencional", dizendo que a ameaça de deflação que ela deveria combater já foi controlada.
"O conselho governante do BCE tem que ser cuidadoso para não perder o momento certo de regularizar a política monetária", disse o chefe do Bundesbank Jens Weidmann em uma palestra no Instituto de Estabilidade Financeira e Monetária em Frankfurt.
"Não estou falando de uma interrupção total, mas sobre parar de apertar o acelerador constantemente até o limite".
Observadores estão de olho no BCE, esperando ele começar a reduzir os 60 bilhões de euros mensais de compras de títulos públicos e privados.
Ao lado da taxa de juros historicamente baixa, as aquisições pretendem injetar dinheiro no sistema financeiro, estimulando o crescimento e impulsionando a inflação para a meta do BCE, de pouco abaixo de 2%.
O presidente do banco central Mario Draghi disse na semana que passada que os governadores devem decidir os próximos passos do programa de compra de títulos numa reunião em outubro, conforme a zona do euro parece cada vez mais recuperada da sua crise financeira.
Mas as taxas de juros - a alavanca usada por bancos centrais em tempos normais para estimular ou controlar a economia - devem permanecer baixas por bastante tempo, mesmo após as aquisições serem encerradas, o que é esperado por muitos especialistas para o fim do ano que vem, pelo menos.
Se as taxas já estiverem baixas quando chegar uma crise, o BCE pode se encontrar numa situação complicada.
"Temos que pensar em quanta marcha de manobra teremos quando a próxima desaceleração vier", disse Weidmann.
O Bundesbank há muito tempo pressiona os colegas da zona do euro para dar fim à política monetária "não convencional", dizendo que a ameaça de deflação que ela deveria combater já foi controlada.
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