Petróleo dispara por ameaça turca ao Curdistão iraquiano
Nova York, 25 Set 2017 (AFP) - O petróleo fechou com forte alta nesta segunda-feira influenciado pelas ameaças da Turquia de bloquear as exportações do Curdistão iraquiano.
O barril de light sweet crude (WTI) para entrega em novembro subiu 1,56 dólar, a 52,22 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex) e atingiu seu melhor preço desde meados de abril.
Em Londres, o barril de Brent para novembro alcançou seu maior valor desde julho de 2015, ao fechar a 59,02 dólares depois de avançar 2,16 dólares em relação a sexta-feira (+3,80%).
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan ameaçou nesta segunda-feira os curdos do Iraque com o impedimento nesta semana da passagem de suas exportações. Essa foi a resposta de Ancara à organização de um referendo pela independência dessa região, que produz em média 600.000 barris por dia.
Para Matt Smith, da ClipperDatta, essa ameaça turca foi o principal motivo de inquietude do mercado. "Maiores riscos de instabilidade política na região não foram realmente levados em conta pelos investidores já que eles não apostam no longo prazo", explicou.
O Iraque pediu na sexta-feira que parem de comprar petróleo dos curdos do Iraque. "Se esse pedido de boicote tiver sucesso, afetará pelo menos 500.000 barris no mercado", calcularam analistas do Commerzbank.
O barril de light sweet crude (WTI) para entrega em novembro subiu 1,56 dólar, a 52,22 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex) e atingiu seu melhor preço desde meados de abril.
Em Londres, o barril de Brent para novembro alcançou seu maior valor desde julho de 2015, ao fechar a 59,02 dólares depois de avançar 2,16 dólares em relação a sexta-feira (+3,80%).
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan ameaçou nesta segunda-feira os curdos do Iraque com o impedimento nesta semana da passagem de suas exportações. Essa foi a resposta de Ancara à organização de um referendo pela independência dessa região, que produz em média 600.000 barris por dia.
Para Matt Smith, da ClipperDatta, essa ameaça turca foi o principal motivo de inquietude do mercado. "Maiores riscos de instabilidade política na região não foram realmente levados em conta pelos investidores já que eles não apostam no longo prazo", explicou.
O Iraque pediu na sexta-feira que parem de comprar petróleo dos curdos do Iraque. "Se esse pedido de boicote tiver sucesso, afetará pelo menos 500.000 barris no mercado", calcularam analistas do Commerzbank.
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