França vai se opor à proposta de carne do Mercosul
Cournon-d'Auvergne, França, 6 Out 2017 (AFP) - A França vai se opor à proposta da Comissão europeia de aceitar a entrada no continente de 70 mil toneladas de carne bovina por ano provenientes do Mercosul, dentro das negociações de um acordo comercial, afirmou nesta sexta-feira (6) o ministro da Agricultura Stéphane Travert.
"Nós reunimos oito Estados simpatizantes europeus e, na segunda-feira, irei a Luxemburgo para o Conselho Europeu de ministros da Agricultura afirmar a oposição da França ao método aplicado para iniciar as negociações (comerciais da União Europeia) com o Mercosul e nosso desacordo com essa entrada na discussão, com uma chegada de carne bovina no início das negociações", declarou o ministro, durante uma visita a uma feira europeia dos profissionais da pecuária, no centro da França.
"Nós somos europeus e devemos certamente reagir dentro de um contexto global, mas eu também sou ministro da Agricultura francês e venho aqui proteger os agricultores e defender os setores", disse, destacando que os "setores franceses" (carne bovina, etanol, açúcar, entre outros) não "sejam as variáveis de ajuste dos acordos com o Mercosul".
No fim de setembro, a Comissão europeia propôs aos 28 Estados membros da UE aceitar a entrada de um contingente de 70 mil toneladas de carne bovina e de 600 mil toneladas de etanol ao ano vindos do Mercosul, a fim de alcançar um acordo comercial com o bloco sul-americano.
"Nós reunimos oito Estados simpatizantes europeus e, na segunda-feira, irei a Luxemburgo para o Conselho Europeu de ministros da Agricultura afirmar a oposição da França ao método aplicado para iniciar as negociações (comerciais da União Europeia) com o Mercosul e nosso desacordo com essa entrada na discussão, com uma chegada de carne bovina no início das negociações", declarou o ministro, durante uma visita a uma feira europeia dos profissionais da pecuária, no centro da França.
"Nós somos europeus e devemos certamente reagir dentro de um contexto global, mas eu também sou ministro da Agricultura francês e venho aqui proteger os agricultores e defender os setores", disse, destacando que os "setores franceses" (carne bovina, etanol, açúcar, entre outros) não "sejam as variáveis de ajuste dos acordos com o Mercosul".
No fim de setembro, a Comissão europeia propôs aos 28 Estados membros da UE aceitar a entrada de um contingente de 70 mil toneladas de carne bovina e de 600 mil toneladas de etanol ao ano vindos do Mercosul, a fim de alcançar um acordo comercial com o bloco sul-americano.
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