Ex-diretor de fundação do Vaticano é condenado em julgamento
Cidade do Vaticano, 14 Out 2017 (AFP) - O ex-diretor de uma fundação do Vaticano foi condenado neste sábado a um ano de prisão com suspensão da pena por financiamento irregular das obras do luxuoso apartamento do poderoso cardeal italiano Tarcisio Bertone, que em nenhum momento foi chamado para depor.
No encerramento do julgamento neste sábado, Giuseppe Profiti, ex-presidente da Fundação do Hospital Pediátrico Bambino Gesu, foi condenado por "abuso de poder" a um ano de prisão com suspensão da pena, anunciou o tribunal do Vaticano.
Já o cardeal Bertone, cujo nome foi mencionado em inúmeras ocasiões durante as audiências, não foi chamado como testemunha-chave do caso, feito inimaginável em outra jurisdição da Europa.
Bertone, que foi o número dois do Vaticano durante o papado de Bento XVI, obteve em 2013 um apartamento de 400 m2 no palácio San Carlo, perto da modesta residência onde mora o papa Francisco na Santa Sé.
Os dois acusados, Profiti e seu tesoureiro, que foi absolvido, foram acusados de terem malversado 442.000 euros para financiar a renovação da luxuosa residência, gasto que ninguém se opôs na época.
No entanto, no fim de 2015, a nova diretora da Fundação foi até Bertone para cobrir o buraco deixado nas contas da entidade. O prelado fez "uma doação" de 150.000 euros.
Em seu requerimento na semana passada, o promotor do tribunal do Vaticano denunciou um contexto "desolador", caracterizado pelo "silêncio, opacidade e péssima gestão dos assuntos públicos".
O promotor pediu três anos de prisão firme para Profiti.
No encerramento do julgamento neste sábado, Giuseppe Profiti, ex-presidente da Fundação do Hospital Pediátrico Bambino Gesu, foi condenado por "abuso de poder" a um ano de prisão com suspensão da pena, anunciou o tribunal do Vaticano.
Já o cardeal Bertone, cujo nome foi mencionado em inúmeras ocasiões durante as audiências, não foi chamado como testemunha-chave do caso, feito inimaginável em outra jurisdição da Europa.
Bertone, que foi o número dois do Vaticano durante o papado de Bento XVI, obteve em 2013 um apartamento de 400 m2 no palácio San Carlo, perto da modesta residência onde mora o papa Francisco na Santa Sé.
Os dois acusados, Profiti e seu tesoureiro, que foi absolvido, foram acusados de terem malversado 442.000 euros para financiar a renovação da luxuosa residência, gasto que ninguém se opôs na época.
No entanto, no fim de 2015, a nova diretora da Fundação foi até Bertone para cobrir o buraco deixado nas contas da entidade. O prelado fez "uma doação" de 150.000 euros.
Em seu requerimento na semana passada, o promotor do tribunal do Vaticano denunciou um contexto "desolador", caracterizado pelo "silêncio, opacidade e péssima gestão dos assuntos públicos".
O promotor pediu três anos de prisão firme para Profiti.
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