CEO de banco japonês se demite após acusações de empréstimos suspeitos
Tóquio, 25 Out 2017 (AFP) - O diretor do banco japonês Shoko Chukin, apoiado pelo governo, anunciou, nesta quarta-feira (25), sua demissão, em resposta a uma investigação interna que revelou uma má conduta de larga escala, envolvendo cerca de 2,2 bilhões de dólares em empréstimos questionáveis.
O relatório alega que centenas de funcionários de quase todas as agências do banco no Japão falsificaram documentos para permitir empréstimos com juros baixos a empresas não autorizadas a recebê-los.
O esquema foi desenvolvido para emprestar fundos públicos a pequenas e médias empresas afetadas pela crise financeira de 2008 e pelo desastre com terremoto e tsunami no Japão em 2011.
Ao todo, o Shoko Chukin ofereceu 2,2 bilhões de dólares em empréstimos suspeitos, de acordo com o relatório, divulgado nesta quarta.
O presidente do banco, Kenyu Adachi, um ex-funcionário de alto escalão do Ministério da Indústria, disse que se afastaria "no momento apropriado".
Cerca de 80% do banco privado são financiados pelo governo.
As reivindicações "abalam a confiança na organização", disse Adachi em uma entrevista coletiva.
"A alta administração tem a maior responsabilidade, e eu quero assumir essa responsabilidade como o executivo mais alto da empresa".
A emissora pública NHK disse que Adachi vai renunciar a seu salário por seis meses - um gesto de penitência comum entre executivos japoneses.
O relatório alega que centenas de funcionários de quase todas as agências do banco no Japão falsificaram documentos para permitir empréstimos com juros baixos a empresas não autorizadas a recebê-los.
O esquema foi desenvolvido para emprestar fundos públicos a pequenas e médias empresas afetadas pela crise financeira de 2008 e pelo desastre com terremoto e tsunami no Japão em 2011.
Ao todo, o Shoko Chukin ofereceu 2,2 bilhões de dólares em empréstimos suspeitos, de acordo com o relatório, divulgado nesta quarta.
O presidente do banco, Kenyu Adachi, um ex-funcionário de alto escalão do Ministério da Indústria, disse que se afastaria "no momento apropriado".
Cerca de 80% do banco privado são financiados pelo governo.
As reivindicações "abalam a confiança na organização", disse Adachi em uma entrevista coletiva.
"A alta administração tem a maior responsabilidade, e eu quero assumir essa responsabilidade como o executivo mais alto da empresa".
A emissora pública NHK disse que Adachi vai renunciar a seu salário por seis meses - um gesto de penitência comum entre executivos japoneses.
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