FMI pede para Argentina acelerar reformas econômicas
Washington, 10 Nov 2017 (AFP) - Alertando para os riscos que ainda existem à economia argentina, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu, nesta sexta-feira (10), para o país acelerar suas reformas.
Uma equipe do FMI em Buenos Aires concluiu sua revisão anual da economia do país e disse que os esforços dos quase dois anos de governo do presidente Mauricio Macri para transformar a economia rendeu ganhos significativos.
"Essas e outras mudanças políticas resultaram em uma recuperação estável da recessão que começou em meados de 2015", disse o chefe da missão do FMI Roberto Cardarelli em nota.
O organismo prevê um crescimento de 2,75% neste ano e 2,5% em 2018, após retração de 2,2% em 2016.
Mas o fundo alertou que a inflação, que espera-se que caia, "continua persistentemente alta" e o déficit público provocou uma alta dos empréstimos no exterior. Esses fatores juntos colocaram "pressão crescente sobre a taxa de câmbio real".
"Esses fatores indicam vulnerabilidades no cenário a médio prazo", afirmou Cardarelli.
"Acelerar o ritmo das reformas ajudaria a reduzir essas vulnerabilidades", disse, alertando que o governo está comprometido em reduzir gastos públicos a fim de cortar os impostos.
A reforma fiscal proposta "é um bom passo à frente", já que reduz, segundo o órgão, o imposto efetivo sobre trabalhadores de baixa renda e oferece incentivos ao emprego formal, o que, por sua vez, amplia a base de contribuintes.
O FMI também elogiou a eliminação de um imposto sobre transações financeiras usado para aumentar a receita pelos Kirchner, predecessores de Macri, em 2001, afirmando que "removeu uma distorção que atrasa o aprofundamento e a inclusão financeiros", disse Cardarelli.
Uma equipe do FMI em Buenos Aires concluiu sua revisão anual da economia do país e disse que os esforços dos quase dois anos de governo do presidente Mauricio Macri para transformar a economia rendeu ganhos significativos.
"Essas e outras mudanças políticas resultaram em uma recuperação estável da recessão que começou em meados de 2015", disse o chefe da missão do FMI Roberto Cardarelli em nota.
O organismo prevê um crescimento de 2,75% neste ano e 2,5% em 2018, após retração de 2,2% em 2016.
Mas o fundo alertou que a inflação, que espera-se que caia, "continua persistentemente alta" e o déficit público provocou uma alta dos empréstimos no exterior. Esses fatores juntos colocaram "pressão crescente sobre a taxa de câmbio real".
"Esses fatores indicam vulnerabilidades no cenário a médio prazo", afirmou Cardarelli.
"Acelerar o ritmo das reformas ajudaria a reduzir essas vulnerabilidades", disse, alertando que o governo está comprometido em reduzir gastos públicos a fim de cortar os impostos.
A reforma fiscal proposta "é um bom passo à frente", já que reduz, segundo o órgão, o imposto efetivo sobre trabalhadores de baixa renda e oferece incentivos ao emprego formal, o que, por sua vez, amplia a base de contribuintes.
O FMI também elogiou a eliminação de um imposto sobre transações financeiras usado para aumentar a receita pelos Kirchner, predecessores de Macri, em 2001, afirmando que "removeu uma distorção que atrasa o aprofundamento e a inclusão financeiros", disse Cardarelli.
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