Trump: fusão entre AT&T e Time Warner 'não é boa' para EUA
Washington, 21 Nov 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que a fusão da gigante de telecomunicações AT&T com o grupo Time Warner, que é dono da CNN e da HBO, "não é boa para o país".
"Não vou me envolver no litígio, mas pessoalmente sempre senti que esse negócio não era bom para o país", disse Trump um dia após o Departamento de Justiça mover ações contra a fusão, por considerar que ela prejudica os consumidores.
A AT&T afirmou que a atitude do governo é "radical e inexplicável".
O gigante de telecomunicações afirma que almeja uma "fusão vertical", ou seja, a união dos dois grupos que operam em um mesmo mercado, mas com atividades distintas.
"Fusões verticais como essa são normalmente aprovadas porque beneficiam os consumidores, sem eliminar dos mercados a concorrência. Não vemos uma razão legítima para que nossa fusão tenha um acordo diferente", disse o conselheiro geral da AT&T, David McAfee.
Há anos, autoridades americanas responsáveis pela concorrência não impedem fusões verticais de grande porte.
No começo do mês, a imprensa relatou que o governo aprovaria a fusão se a AT&T se desfizesse da CNN, alvo da ira de Trump, que acusa a emissora de divulgar notícias falsas.
Na semana passada, o presidente e CEO da AT&T, Randal Stephenson, disse que se preparavam para uma batalha judicial, mas que descarta se desfazer da CNN ou outros produtores de conteúdos.
"Se o governo recorrer aos tribunais, vai perder", disse Larry Downes, especialista em questões de concorrência em um artigo na revista Harvard Business Review da semana passada.
"Nas fusões verticais, o governo nunca ganhou um caso", garantiu, indicando que essa disputa "representa uma mudança enorme do direito à concorrência".
arb-Dt/jld/pb/gm/yow/ll
TIME WARNER INC.
"Não vou me envolver no litígio, mas pessoalmente sempre senti que esse negócio não era bom para o país", disse Trump um dia após o Departamento de Justiça mover ações contra a fusão, por considerar que ela prejudica os consumidores.
A AT&T afirmou que a atitude do governo é "radical e inexplicável".
O gigante de telecomunicações afirma que almeja uma "fusão vertical", ou seja, a união dos dois grupos que operam em um mesmo mercado, mas com atividades distintas.
"Fusões verticais como essa são normalmente aprovadas porque beneficiam os consumidores, sem eliminar dos mercados a concorrência. Não vemos uma razão legítima para que nossa fusão tenha um acordo diferente", disse o conselheiro geral da AT&T, David McAfee.
Há anos, autoridades americanas responsáveis pela concorrência não impedem fusões verticais de grande porte.
No começo do mês, a imprensa relatou que o governo aprovaria a fusão se a AT&T se desfizesse da CNN, alvo da ira de Trump, que acusa a emissora de divulgar notícias falsas.
Na semana passada, o presidente e CEO da AT&T, Randal Stephenson, disse que se preparavam para uma batalha judicial, mas que descarta se desfazer da CNN ou outros produtores de conteúdos.
"Se o governo recorrer aos tribunais, vai perder", disse Larry Downes, especialista em questões de concorrência em um artigo na revista Harvard Business Review da semana passada.
"Nas fusões verticais, o governo nunca ganhou um caso", garantiu, indicando que essa disputa "representa uma mudança enorme do direito à concorrência".
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