Primo de Hugo Chávez dirigirá filial da PDVSA nos EUA
Caracas, 23 Nov 2017 (AFP) - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nomeou nesta quarta-feira para a presidência da Citgo - filial da petroleira PDVSA nos EUA - Asdrúbal Chávez, primo do finado líder socialista Hugo Chávez, um dia após prender a cúpula da companhia por corrupção.
"Vai direto como presidente da Citgo, para reestruturar a Citgo, recuperar a Citgo, fortalecer a Citgo", disse Maduro ao anunciar a nomeação de Asdrúbal Chávez no canal estatal VTV.
Engenheiro químico de 63 anos, Asdrúbal Chávez foi ministro do Petróleo entre setembro de 2014 e agosto de 2015.
No final de 2015, foi eleito deputado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (chavista).
As autoridades venezuelanas prenderam na terça-feira José Ángel Pereira, que dirigia a Citgo, e cinco vice-presidentes da empresa - Tomeu Vadell, Alirio Zambrano, Jorge Toledo, Gustavo Cárdenas e José Luis Zambrano - por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, entre outros crimes.
As prisões acontecem em meio às dificuldades da Venezuela no pagamento de sua dívida externa, estimada em 150 bilhões de dólares. Cerca de 30% do valor corresponde a títulos da PDVSA.
A estatal foi declarada em moratória na semana passada pela Associação Internacional de Swaps e Derivados (ISDA), que reúne detentores de bônus.
Os Estados Unidos impuseram sanções financeiras à Venezuela, que segundo o governo de Maduro geram "problemas operacionais" que provocaram atrasos em pagamentos de juros e capital de bônus soberanos e da PDVSA.
"Vai direto como presidente da Citgo, para reestruturar a Citgo, recuperar a Citgo, fortalecer a Citgo", disse Maduro ao anunciar a nomeação de Asdrúbal Chávez no canal estatal VTV.
Engenheiro químico de 63 anos, Asdrúbal Chávez foi ministro do Petróleo entre setembro de 2014 e agosto de 2015.
No final de 2015, foi eleito deputado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (chavista).
As autoridades venezuelanas prenderam na terça-feira José Ángel Pereira, que dirigia a Citgo, e cinco vice-presidentes da empresa - Tomeu Vadell, Alirio Zambrano, Jorge Toledo, Gustavo Cárdenas e José Luis Zambrano - por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, entre outros crimes.
As prisões acontecem em meio às dificuldades da Venezuela no pagamento de sua dívida externa, estimada em 150 bilhões de dólares. Cerca de 30% do valor corresponde a títulos da PDVSA.
A estatal foi declarada em moratória na semana passada pela Associação Internacional de Swaps e Derivados (ISDA), que reúne detentores de bônus.
Os Estados Unidos impuseram sanções financeiras à Venezuela, que segundo o governo de Maduro geram "problemas operacionais" que provocaram atrasos em pagamentos de juros e capital de bônus soberanos e da PDVSA.
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