Pastoral da Terra homenageia padre francês defensor dos 'sem terra'
Rio de Janeiro, 27 Nov 2017 (AFP) - A Comissão Pastoral da Terra (CPT) homenageou nesta segunda-feira o padre francês Henri Burin des Roziers, conhecido como o "advogado" dos trabalhadores rurais sem terra, que faleceu no domingo, em Paris, aos 87 anos.
Atuando no Brasil entre 1978 e 2013, o padre francês defendeu os trabalhadores rurais ameaçados pelos grandes proprietários de terra no norte do Brasil, na fronteira com a floresta amazônica.
"O padre Henri des Roziers esteve presente não apenas nos acampamentos de ocupação de terras que têm o seu nome, mas também entre os pequenos camponeses que lutavam diariamente na defesa de seus direitos", destacou a Pastoral da Terra.
Advogado, o padre dominicano que participou do movimento de maio de maio de 1968 em Paris, chegou ao Brasil dez anos depois, em plena ditadura militar, com a missão de utilizar seus conhecimentos jurídicos para ajudar camponeses ameaçados de expulsão de suas terras.
"Foi ameaçado de morte, mas sempre mostrou uma grande coragem e uma forte personalidade. Era um símbolo da luta pela terra", disse à AFP Paulo César Moreira, um dos líderes nacionais do CPT. "Sua contribuição foi única, graças à sua ajuda jurídica numerosos pequenos fazendeiros conseguiram vencer causas contra grandes proprietários" de terras.
Atuando no Brasil entre 1978 e 2013, o padre francês defendeu os trabalhadores rurais ameaçados pelos grandes proprietários de terra no norte do Brasil, na fronteira com a floresta amazônica.
"O padre Henri des Roziers esteve presente não apenas nos acampamentos de ocupação de terras que têm o seu nome, mas também entre os pequenos camponeses que lutavam diariamente na defesa de seus direitos", destacou a Pastoral da Terra.
Advogado, o padre dominicano que participou do movimento de maio de maio de 1968 em Paris, chegou ao Brasil dez anos depois, em plena ditadura militar, com a missão de utilizar seus conhecimentos jurídicos para ajudar camponeses ameaçados de expulsão de suas terras.
"Foi ameaçado de morte, mas sempre mostrou uma grande coragem e uma forte personalidade. Era um símbolo da luta pela terra", disse à AFP Paulo César Moreira, um dos líderes nacionais do CPT. "Sua contribuição foi única, graças à sua ajuda jurídica numerosos pequenos fazendeiros conseguiram vencer causas contra grandes proprietários" de terras.
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