Bancos britânicos poderiam sustentar economia em caso de Brexit desordenado
Londres, 28 Nov 2017 (AFP) - Os bancos britânicos estão preparados para sustentar a economias nacional em caso de um Brexit "desordenado", afirmou nesta terça-feira o Banco da Inglaterra (Boe) ao divulgar os resultados dos testes de resistência.
Os sete principais bancos do país - Barclays, HSBC, RBS, Lloyds Banking Group, Nationwide, Santander UK e Standard Chartered - foram submetidos ao teste com resultados positivos, de acordo com o BoE, o banco central do Reino Unido.
Estes bancos poderão seguir estimulando a economia, inclusive no caso de um Brexit "desordenado", destacou o BoE.
De todos os modos, o banco central considerou que os sete bancos devem aumenter em conjunto suas reservas de capital em 6 bilhões de libras (8 bilhões de dólares) para a proteção de uma grande crise.
Os testes de resistência englobaram uma "ampla gama de riscos macroeconômicos britânicos que poderiam associar-se ao Brexit", explica um comunicado do Comitê de Política Financeira (FPC) do BoE.
"Como resultado, o FPC considera que o sistema bancáro britânico poderia seguir dando apoio à economia real em um Brexit desordenado".
Mas o presidente do BoE, Mark Carney, advertiu em uma entrevista coletiva que este tipo de saída da União Europeia "não interessa a ninguém" e que teria "um impacto econômico nas residências e empresas".
"Não é um bom cenário", insistiu Carney. "É o (cenário) que estamos trabalhando para evitar porque teria custos econômicos materiais. Mas o sistema financeiro poderia seguir operando através do mesmo".
Ao mesmo tempo, o BoE advertiu que se o Brexit coincidisse com o uma recessão mundial, o golpe econômico seria "mais severo" do que antecipam os testes de resistência.
jbo-rfj-al.
Os sete principais bancos do país - Barclays, HSBC, RBS, Lloyds Banking Group, Nationwide, Santander UK e Standard Chartered - foram submetidos ao teste com resultados positivos, de acordo com o BoE, o banco central do Reino Unido.
Estes bancos poderão seguir estimulando a economia, inclusive no caso de um Brexit "desordenado", destacou o BoE.
De todos os modos, o banco central considerou que os sete bancos devem aumenter em conjunto suas reservas de capital em 6 bilhões de libras (8 bilhões de dólares) para a proteção de uma grande crise.
Os testes de resistência englobaram uma "ampla gama de riscos macroeconômicos britânicos que poderiam associar-se ao Brexit", explica um comunicado do Comitê de Política Financeira (FPC) do BoE.
"Como resultado, o FPC considera que o sistema bancáro britânico poderia seguir dando apoio à economia real em um Brexit desordenado".
Mas o presidente do BoE, Mark Carney, advertiu em uma entrevista coletiva que este tipo de saída da União Europeia "não interessa a ninguém" e que teria "um impacto econômico nas residências e empresas".
"Não é um bom cenário", insistiu Carney. "É o (cenário) que estamos trabalhando para evitar porque teria custos econômicos materiais. Mas o sistema financeiro poderia seguir operando através do mesmo".
Ao mesmo tempo, o BoE advertiu que se o Brexit coincidisse com o uma recessão mundial, o golpe econômico seria "mais severo" do que antecipam os testes de resistência.
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