YouTube elimina mais de 150.000 vídeos de crianças por comentários pedófilos
San Francisco, 30 Nov 2017 (AFP) - O site americano YouTube eliminou mais de 150.000 vídeos infantis acompanhados por comentários em tom inapropriado, em alguns casos com teor pedófilo, disse nesta quinta-feira (30) a plataforma, que tenta tranquilizar seus anunciantes.
Tudo começou com um artigo publicado na sexta-feira passada no jornal britânico The Times, que afirmava que os anúncios das grandes marcas (Adidas, Amazon e Mars e, particular) apareciam no YouTube junto com vídeos de crianças e adolescentes, na maioria das vezes publicados inocentemente mas que provocaram comentários pedófilos por parte dos usuários.
Segundo outros veículos, vários anunciantes decidiram deixar de anunciar no YouTube por este motivo. A empresa de informática americana HP confirmou à AFP que "pediu imediatamente à Google que suspenda qualquer publicidade no YouTube".
Consultado pela AFP, o YouTube disse que "eliminou várias centenas de contas e mais de 150.000 vídeos" que tinham problemas.
A plataforma propriedade da Google, cuja publicidade digital representa o forte das receitas, também proibiu a publicidade em "mais de 2 milhões de vídeos e 50.0000 canais que se identificavam como conteúdo familiar, mas não eram". A empresa bloqueou ainda os "comentários em 625.000 vídeos".
"Temos políticas claras contra os vídeos e os comentários no YouTube que sexualizam ou exploram as crianças e as aplicamos de maneira drástica cada vez que somos alertados sobre esse conteúdo", disse um porta-voz do YouTube.
YouTube garante ter "reforçado recentemente (seu) enfoque sobre os vídeos e os comentários relacionados com crianças que, embora não fossem ilegais, continuam sendo preocupantes".
Diante da pergunta de se a plataforma sofre com o boicote de alguns anunciantes, o porta-voz respondeu que "nenhuma publicidade deveria ser difundida sobre este conteúdo".
"Estamos trabalhando para remediar esta situação o quanto antes", acrescentou.
Essa é a segunda vez este ano que o YouTube enfrenta este tipo de polêmica. Um artigo publicado no começo do ano no Times afirmava que os anúncios apareciam perto de conteúdos antissemita, incitando o ódio ou fazendo apologia do terrorismo.
A Google se comprometeu a garantir que as publicidades de seus anunciantes não ficassem perto de conteúdos polêmicos.
jc/Dt/leo/ll/rsr/cc
GOOGLE
HP INC.
AMAZON.COM
Tudo começou com um artigo publicado na sexta-feira passada no jornal britânico The Times, que afirmava que os anúncios das grandes marcas (Adidas, Amazon e Mars e, particular) apareciam no YouTube junto com vídeos de crianças e adolescentes, na maioria das vezes publicados inocentemente mas que provocaram comentários pedófilos por parte dos usuários.
Segundo outros veículos, vários anunciantes decidiram deixar de anunciar no YouTube por este motivo. A empresa de informática americana HP confirmou à AFP que "pediu imediatamente à Google que suspenda qualquer publicidade no YouTube".
Consultado pela AFP, o YouTube disse que "eliminou várias centenas de contas e mais de 150.000 vídeos" que tinham problemas.
A plataforma propriedade da Google, cuja publicidade digital representa o forte das receitas, também proibiu a publicidade em "mais de 2 milhões de vídeos e 50.0000 canais que se identificavam como conteúdo familiar, mas não eram". A empresa bloqueou ainda os "comentários em 625.000 vídeos".
"Temos políticas claras contra os vídeos e os comentários no YouTube que sexualizam ou exploram as crianças e as aplicamos de maneira drástica cada vez que somos alertados sobre esse conteúdo", disse um porta-voz do YouTube.
YouTube garante ter "reforçado recentemente (seu) enfoque sobre os vídeos e os comentários relacionados com crianças que, embora não fossem ilegais, continuam sendo preocupantes".
Diante da pergunta de se a plataforma sofre com o boicote de alguns anunciantes, o porta-voz respondeu que "nenhuma publicidade deveria ser difundida sobre este conteúdo".
"Estamos trabalhando para remediar esta situação o quanto antes", acrescentou.
Essa é a segunda vez este ano que o YouTube enfrenta este tipo de polêmica. Um artigo publicado no começo do ano no Times afirmava que os anúncios apareciam perto de conteúdos antissemita, incitando o ódio ou fazendo apologia do terrorismo.
A Google se comprometeu a garantir que as publicidades de seus anunciantes não ficassem perto de conteúdos polêmicos.
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