UE e Mercosul fazem novo intercâmbio de ofertas comerciais
Bruxelas, 5 dez 2017 (AFP) - A União Europeia e o Mercosul revisaram, nesta terça-feira (5), suas ofertas de bens, serviços e compras públicas, mas sem incluir dois produtos sensíveis para os europeus - carne bovina e etanol -, indicaram fontes próximas à negociação.
"Ofertas trocadas", indicou uma fonte do Mercosul, que pediu anonimato, indicando que os europeus não pretendem "voltar a falar de carne bovina e etanol" nesta ocasião.
A França está especialmente preocupada com as concessões feitas por Bruxelas sobre a carne bovina e o etanol, dois produtos muito preocupantes para o Velho Continente, com a esperança de novas oportunidades na América Latina para o setor automobilístico europeu.
"A opinião pública francesa deve ver o acordo em seu conjunto. É a responsabilidade do governo francês, em primeiro lugar, vender esse acordo aos seus cidadãos", afirmou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.
O intercâmbio aconteceu durante uma nova rodada de negociações em Bruxelas, que deve acabar nesta sexta-feira, dias antes do início, em Buenos Aires, da 11ª conferência ministerial da Organização Mundial de Comércio (OMC).
O objetivo é alcançar um acordo antes do fim do ano para anunciá-lo à margem da reunião na capital argentina, mesmo que fosse um acordo político, como o do Japão, antes da conclusão efetiva das negociações.
A fonte indicou que eles estão trabalhando neste sentido. "O que é um anúncio político? (...) O momento em que ambas as partes admitem que o acordo é irreversível", acrescentou a fonte do Mercosul.
Durante uma conferência sobre comércio em Bruxelas, Malmström indicou nesta manhã que as negociações comerciais da UE com o Mercosul podem se estender até o começo do ano que vem.
"Esperamos alcançar [uma conclusão das negociações] não no fim do ano, [mas] no começo do ano que vem, porque investimos muito", declarou Malmström. "Se for alongado até janeiro, ou começo de fevereiro, não é um drama", acrescentou.
Malmström vai participar, com ministros de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de uma reunião no domingo, antes do início da conferência, em Buenos Aires.
"Evidentemente, haverá reuniões com o Mercosul em Buenos Aires" na semana que vem, indicou Malmström. "Talvez, (haja) um anúncio sobre em que ponto estamos".
A Comissão afirmou que pretendia alcançar um acordo político com o Mercosul antes do fim de 2017, sobretudo por causa das eleições presidenciais brasileiras no ano que vem.
"Ofertas trocadas", indicou uma fonte do Mercosul, que pediu anonimato, indicando que os europeus não pretendem "voltar a falar de carne bovina e etanol" nesta ocasião.
A França está especialmente preocupada com as concessões feitas por Bruxelas sobre a carne bovina e o etanol, dois produtos muito preocupantes para o Velho Continente, com a esperança de novas oportunidades na América Latina para o setor automobilístico europeu.
"A opinião pública francesa deve ver o acordo em seu conjunto. É a responsabilidade do governo francês, em primeiro lugar, vender esse acordo aos seus cidadãos", afirmou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.
O intercâmbio aconteceu durante uma nova rodada de negociações em Bruxelas, que deve acabar nesta sexta-feira, dias antes do início, em Buenos Aires, da 11ª conferência ministerial da Organização Mundial de Comércio (OMC).
O objetivo é alcançar um acordo antes do fim do ano para anunciá-lo à margem da reunião na capital argentina, mesmo que fosse um acordo político, como o do Japão, antes da conclusão efetiva das negociações.
A fonte indicou que eles estão trabalhando neste sentido. "O que é um anúncio político? (...) O momento em que ambas as partes admitem que o acordo é irreversível", acrescentou a fonte do Mercosul.
Durante uma conferência sobre comércio em Bruxelas, Malmström indicou nesta manhã que as negociações comerciais da UE com o Mercosul podem se estender até o começo do ano que vem.
"Esperamos alcançar [uma conclusão das negociações] não no fim do ano, [mas] no começo do ano que vem, porque investimos muito", declarou Malmström. "Se for alongado até janeiro, ou começo de fevereiro, não é um drama", acrescentou.
Malmström vai participar, com ministros de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de uma reunião no domingo, antes do início da conferência, em Buenos Aires.
"Evidentemente, haverá reuniões com o Mercosul em Buenos Aires" na semana que vem, indicou Malmström. "Talvez, (haja) um anúncio sobre em que ponto estamos".
A Comissão afirmou que pretendia alcançar um acordo político com o Mercosul antes do fim de 2017, sobretudo por causa das eleições presidenciais brasileiras no ano que vem.
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