Estados Unidos tomam medidas contábeis para evitar moratória
Washington, 7 dez 2017 (AFP) - Os Estados Unidos vão começar, nesta sexta-feira (8), a realizar manobras contábeis para evitar uma moratória, à espera de que o Congresso amplie o teto da dívida do governo federal, que vence neste dia.
O secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, disse em carta ao Congresso que utilizaria "medidas extraordinárias para evitar temporariamente o não pagamento, pelos Estados Unidos, de suas obrigações financeiras".
Em setembro passado, em um acordo com a oposição democrata, o governo prorrogou temporariamente o teto da dívida até 8 dezembro. O Congresso tem a prerrogativa de elevar o teto da dívida do Estado, que atualmente é de 20 trilhões de dólares.
Uma moratória dos Estados Unidos, maior devedor do planeta, seria catastrófico para o mundo financeiro.
Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), entretanto, o governo pode usar medidas contábeis técnicas - como atrasar investimentos em fundos de aposentadoria dos funcionários públicos, ou interromper a emissão de títulos municipais, que fará a partir de sexta - para poder operar sem pedir mais empréstimos até o fim de março, ou começo de abril.
Como último recurso, os Estados Unidos também podem declarar o fechamento dos serviços administrativos.
Isso aconteceu em 2013, quando o governo de Barack Obama não conseguiu alcançar um acordo sobre o financiamento federal com os republicanos no Congresso. Os serviços públicos tiveram que ser interrompidos por duas semanas.
"Honrar o créditos dos Estados Unidos é um compromisso crucial", escreveu o secretário ao presidente da Câmara dos deputados, o republicano Paul Ryan. "Estimulo o Congresso a elevar o limite da dívida na primeira oportunidade, para que possamos prosseguir com nossas prioridades comuns", acrescentou.
O secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, disse em carta ao Congresso que utilizaria "medidas extraordinárias para evitar temporariamente o não pagamento, pelos Estados Unidos, de suas obrigações financeiras".
Em setembro passado, em um acordo com a oposição democrata, o governo prorrogou temporariamente o teto da dívida até 8 dezembro. O Congresso tem a prerrogativa de elevar o teto da dívida do Estado, que atualmente é de 20 trilhões de dólares.
Uma moratória dos Estados Unidos, maior devedor do planeta, seria catastrófico para o mundo financeiro.
Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), entretanto, o governo pode usar medidas contábeis técnicas - como atrasar investimentos em fundos de aposentadoria dos funcionários públicos, ou interromper a emissão de títulos municipais, que fará a partir de sexta - para poder operar sem pedir mais empréstimos até o fim de março, ou começo de abril.
Como último recurso, os Estados Unidos também podem declarar o fechamento dos serviços administrativos.
Isso aconteceu em 2013, quando o governo de Barack Obama não conseguiu alcançar um acordo sobre o financiamento federal com os republicanos no Congresso. Os serviços públicos tiveram que ser interrompidos por duas semanas.
"Honrar o créditos dos Estados Unidos é um compromisso crucial", escreveu o secretário ao presidente da Câmara dos deputados, o republicano Paul Ryan. "Estimulo o Congresso a elevar o limite da dívida na primeira oportunidade, para que possamos prosseguir com nossas prioridades comuns", acrescentou.
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