Venezuela em moratória por calote de dois bônus soberanos (S&P)
Caracas, 8 dez 2017 (AFP) - A Venezuela foi declarada novamente em moratória, nesta sexta-feira (8), pela agência de classificação S&P Global Ratings, por não ter desembolsado 183 milhões de dólares para o pagamento de dois bônus.
"A Venezuela não realizou o pagamento de 183 milhões de dólares para os títulos de seus bônus globais com vencimentos em 2023 e 2028, dentro do período de carência de 30 dias", disse a S&P, que confirmou o estado de moratória parcial da dívida da nação petroleira.
A S&P alertou, em sua nota, que a Venezuela "poderia novamente não cumprir um pagamento de suas obrigações de dívida" nos próximos três meses.
Pelos bônus 2023 e 2028, cujos juros venciam nesta quinta-feira, a Venezuela deveria desembolsar 90 e 92,5 milhões de dólares, respectivamente.
A petroleira estatal PDVSA, declarada também em moratória parcial por agências classificadoras e um grupo de credores, garantiu nesta sexta-feira no Twitter que iniciou o pagamento de 233 milhões de dólares de juros de bônus cujo período de carência se encerra na próxima segunda-feira.
"Ratificamos a solvência e a solidez de nossa indústria petroleira", destacou a Petróleos de Venezuela, cujos títulos representam 30% da dívida externa do país, estimada em cerca de 150 bilhões de dólares que o presidente Nicolás Maduro busca refinanciar.
O governo venezuelano não informou o pagamento de 237 milhões de dólares que devia ter feito noa terça-feira passada pelos juros de seis bônus soberanos 2025 e 2026.
Afirmando que esses juros não haviam sido pagos, a S&P já tinha declarado a moratória do país.
A S&P e a também classificadora de risco Fitch já tinham declarado, nos últimos dias, a Venezuela e a PDVSA em default parcial, por atrasos com vários pagamentos de capital e juros da dívida soberana e da empresa.
A PDVSA também foi declarada, em 16 de novembro, em moratória pela Associação Internacional de Swaps e Derivados (ISDA) - que reúne credores -, por três atrasos em seus pagamentos, o que ativou o processo de pagamento de seguros.
O país com as maiores reservas de petróleo do mundo deve pagar ainda neste ano centenas de milhões de dólares de dívida soberana e da PDVSA, além de cerca de 8 bilhões em 2018.
"A Venezuela não realizou o pagamento de 183 milhões de dólares para os títulos de seus bônus globais com vencimentos em 2023 e 2028, dentro do período de carência de 30 dias", disse a S&P, que confirmou o estado de moratória parcial da dívida da nação petroleira.
A S&P alertou, em sua nota, que a Venezuela "poderia novamente não cumprir um pagamento de suas obrigações de dívida" nos próximos três meses.
Pelos bônus 2023 e 2028, cujos juros venciam nesta quinta-feira, a Venezuela deveria desembolsar 90 e 92,5 milhões de dólares, respectivamente.
A petroleira estatal PDVSA, declarada também em moratória parcial por agências classificadoras e um grupo de credores, garantiu nesta sexta-feira no Twitter que iniciou o pagamento de 233 milhões de dólares de juros de bônus cujo período de carência se encerra na próxima segunda-feira.
"Ratificamos a solvência e a solidez de nossa indústria petroleira", destacou a Petróleos de Venezuela, cujos títulos representam 30% da dívida externa do país, estimada em cerca de 150 bilhões de dólares que o presidente Nicolás Maduro busca refinanciar.
O governo venezuelano não informou o pagamento de 237 milhões de dólares que devia ter feito noa terça-feira passada pelos juros de seis bônus soberanos 2025 e 2026.
Afirmando que esses juros não haviam sido pagos, a S&P já tinha declarado a moratória do país.
A S&P e a também classificadora de risco Fitch já tinham declarado, nos últimos dias, a Venezuela e a PDVSA em default parcial, por atrasos com vários pagamentos de capital e juros da dívida soberana e da empresa.
A PDVSA também foi declarada, em 16 de novembro, em moratória pela Associação Internacional de Swaps e Derivados (ISDA) - que reúne credores -, por três atrasos em seus pagamentos, o que ativou o processo de pagamento de seguros.
O país com as maiores reservas de petróleo do mundo deve pagar ainda neste ano centenas de milhões de dólares de dívida soberana e da PDVSA, além de cerca de 8 bilhões em 2018.
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