OMC luta por acordos que reanimem seu papel no comércio
Buenos Aires, 12 dez 2017 (AFP) - Os 164 ministros da Organização Mundial do Comércio (OMC) negociam, nesta terça-feiram (12) em Buenos Aires, acordos que permitam reanimar a pressionada organização.
"O copo está quase vazio", disse na última segunda-feira Susana Malcorra, ex-chanceler argentina que preside a conferência ministerial de quatro dias, que acaba nesta quarta-feira.
Nos salões de um elegante hotel de Buenos Aires, ministros e técnicos discutem normas e eventuais acordos sobre diversas áreas, entre elas, serviços, subsídios à pesca, comércio de eletrônicos, regras para pequenas e médias empresas e facilitação de investimentos.
À margem da conferência na sede da Chancelaria argentina, políticos e especialistas do Mercosul tentavam alcançar um tratado de livre-comércio com seus pares da União Europeia.
A meta é fazer um anúncio do acordo em Buenos Aires, ou continuar negociando até a cúpula do Mercosul programada para a semana que vem, em Brasília.
Nas semanas anteriores ao início da conferência, a expectativa de grandes acordos que derrubem barreiras comerciais e fomentem a liberdade comercial estava afastada.
O pessimismo, segundo analistas e políticos, é atribuído à postura dos Estados Unidos, outrora um dos motores da OMC e hoje seu mais poderoso questionador.
Integrantes admitem que, sem o apoio da maior economia do mundo, é difícil retirar a OMC da estagnação. Desde que o presidente Donald Trump chegou à Casa Branca, anunciou a saída dos Estados Unidos de tratados, ou demandou que fossem renegociados.
A entidade também está paralisada há quase 10 anos em sua tentativa empreendida em Doha, em 2001, de liberar o comércio mundial.
O diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, deu nesta terça-feira uma perspectiva um pouco mais otimista sobre o futuro da instituição.
"Vimos um alto nível de apoio para nosso trabalho", disse Azevêdo durante um fórum empresarial, o primeiro na história das reuniões ministeriais da OMC, aludindo à mensagem, no domingo, do presidente argentino Mauricio Macri, que disse que "os problemas da OMC se resolvem com mais OMC".
"O copo está quase vazio", disse na última segunda-feira Susana Malcorra, ex-chanceler argentina que preside a conferência ministerial de quatro dias, que acaba nesta quarta-feira.
Nos salões de um elegante hotel de Buenos Aires, ministros e técnicos discutem normas e eventuais acordos sobre diversas áreas, entre elas, serviços, subsídios à pesca, comércio de eletrônicos, regras para pequenas e médias empresas e facilitação de investimentos.
À margem da conferência na sede da Chancelaria argentina, políticos e especialistas do Mercosul tentavam alcançar um tratado de livre-comércio com seus pares da União Europeia.
A meta é fazer um anúncio do acordo em Buenos Aires, ou continuar negociando até a cúpula do Mercosul programada para a semana que vem, em Brasília.
Nas semanas anteriores ao início da conferência, a expectativa de grandes acordos que derrubem barreiras comerciais e fomentem a liberdade comercial estava afastada.
O pessimismo, segundo analistas e políticos, é atribuído à postura dos Estados Unidos, outrora um dos motores da OMC e hoje seu mais poderoso questionador.
Integrantes admitem que, sem o apoio da maior economia do mundo, é difícil retirar a OMC da estagnação. Desde que o presidente Donald Trump chegou à Casa Branca, anunciou a saída dos Estados Unidos de tratados, ou demandou que fossem renegociados.
A entidade também está paralisada há quase 10 anos em sua tentativa empreendida em Doha, em 2001, de liberar o comércio mundial.
O diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, deu nesta terça-feira uma perspectiva um pouco mais otimista sobre o futuro da instituição.
"Vimos um alto nível de apoio para nosso trabalho", disse Azevêdo durante um fórum empresarial, o primeiro na história das reuniões ministeriais da OMC, aludindo à mensagem, no domingo, do presidente argentino Mauricio Macri, que disse que "os problemas da OMC se resolvem com mais OMC".
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