Santander vai demitir 1.100 após compra do Banco Popular
Madri, 12 dez 2017 (AFP) - O maior banco da Espanha, o Santander, vai encerrar 1.100 vagas como parte da reestruturação decorrente da aquisição, em junho, do Banco Popular, anunciaram nesta terça-feira (13) os sindicatos do grupo.
"A reordenação dos serviços centrais no Banco Santander e no Banco Popular afetará 1.100 pessoas (...) através de aposentadorias antecipadas, em sua maioria", afirma o comunicado dos principais sindicatos que negociaram o acordo.
As demissões seriam, portante, parcialmente voluntárias, segundo o acordo publicado.
O Santander, maior banco da zona do euro em capitalização na Bolsa, comprou na madrugada de 7 de junho, por um euro simbólico, o Popular, então sexto maior banco espanhol e à beira de quebrar.
A operação foi a primeira realizada no âmbito do mecanismo europeu de resgate de bancos, destinado a evitar o uso de dinheiro público nesses casos.
O Santander estabeleceu, então, em 1,3 bilhão de euros o custo de restruturação do novo grupo.
Os sindicatos disseram, desde então, que temiam uma onda de demissões, após o Popular encerrar 2.600 postos e o Santander, 2.500, nos últimos anos.
O grupo Banco Santander tinha, até o fim de setembro, 201 mil funcionários no mundo, considerando os do Popular. Antes de sua compra, o Popular tinha cerca de 11.400 empregados.
Por ora, ainda não foi anunciado o fechamento de nenhuma agência bancária, apesar de o plano anunciado pelo Santander em junho prever uma "otimização da rede comum de agências".
emi/avl/age/ll
BANCO SANTANDER
BANCO POPULAR ESPANOL
"A reordenação dos serviços centrais no Banco Santander e no Banco Popular afetará 1.100 pessoas (...) através de aposentadorias antecipadas, em sua maioria", afirma o comunicado dos principais sindicatos que negociaram o acordo.
As demissões seriam, portante, parcialmente voluntárias, segundo o acordo publicado.
O Santander, maior banco da zona do euro em capitalização na Bolsa, comprou na madrugada de 7 de junho, por um euro simbólico, o Popular, então sexto maior banco espanhol e à beira de quebrar.
A operação foi a primeira realizada no âmbito do mecanismo europeu de resgate de bancos, destinado a evitar o uso de dinheiro público nesses casos.
O Santander estabeleceu, então, em 1,3 bilhão de euros o custo de restruturação do novo grupo.
Os sindicatos disseram, desde então, que temiam uma onda de demissões, após o Popular encerrar 2.600 postos e o Santander, 2.500, nos últimos anos.
O grupo Banco Santander tinha, até o fim de setembro, 201 mil funcionários no mundo, considerando os do Popular. Antes de sua compra, o Popular tinha cerca de 11.400 empregados.
Por ora, ainda não foi anunciado o fechamento de nenhuma agência bancária, apesar de o plano anunciado pelo Santander em junho prever uma "otimização da rede comum de agências".
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