Viagem de voo fretado de EUR 350 mil complica premiê francês
Paris, 20 dez 2017 (AFP) - O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, viu-se mergulhado em uma polêmica, nesta quarta-feira (20), depois da notícia de que tomou um voo privado ao custo de 350.000 euros para voltar mais rápido para Paris de uma visita oficial.
"Entendo perfeitamente a surpresa e as perguntas que os franceses se fazem", mas "assumo completamente a decisão", disse Philippe em entrevista à rádio RTL nesta quarta.
No início de dezembro, o premiê viajou para a Nova Caledônia, um território francês de ultramar, em um voo comercial. Em seu regresso para casa, tomou primeiro um avião do Exército que havia transportado uma parte de sua delegação na ida.
Em uma escala técnica em Tóquio, Philippe e sua delegação, composta de vários ministros, embarcaram em um A340 com 100 assentos de primeira classe, alugado para a empresa Aero Vision. Segundo uma fonte ligada ao caso, o objetivo era voltar mais rápido para Paris e evitar o longo voo em uma aeronave militar considerada "desconfortável".
Esse avião aterrissou em Paris com apenas duas horas de diferença em relação ao aparelho especialmente fretado pelo Exército, que voltou quase vazio.
Para justificar sua decisão, Édouard Philippe disse que tinha de voltar para Paris a tempo de participar de um Conselho de Defesa e antes de o presidente Emmanuel Macron embarcar para a Argélia.
"Sabíamos que não havia voo comercial na hora que tínhamos de voltar. E sabíamos que tinha de voltar por um motivo imperativo, que é que o presidente partia na quarta de manhã, quando estávamos voltando", explicou o premiê, tentando encerrar a polêmica.
Essa notícia levantou uma onda de críticas entre membros da oposição que o acusam de desperdício do dinheiro público.
"350.000 euros: cerca de 300 salários mínimos gastos em um voo Tóquio-Paris para evitar uma viagem 'muito desconfortável' para o primeiro-ministro Édouard Philippe... Parece uma mentira, mas não, é a triste e inadmissível verdade", tuitou o ex-número dois do partido de ultradireita Frente Nacional Florian Philippot.
"Entendo perfeitamente a surpresa e as perguntas que os franceses se fazem", mas "assumo completamente a decisão", disse Philippe em entrevista à rádio RTL nesta quarta.
No início de dezembro, o premiê viajou para a Nova Caledônia, um território francês de ultramar, em um voo comercial. Em seu regresso para casa, tomou primeiro um avião do Exército que havia transportado uma parte de sua delegação na ida.
Em uma escala técnica em Tóquio, Philippe e sua delegação, composta de vários ministros, embarcaram em um A340 com 100 assentos de primeira classe, alugado para a empresa Aero Vision. Segundo uma fonte ligada ao caso, o objetivo era voltar mais rápido para Paris e evitar o longo voo em uma aeronave militar considerada "desconfortável".
Esse avião aterrissou em Paris com apenas duas horas de diferença em relação ao aparelho especialmente fretado pelo Exército, que voltou quase vazio.
Para justificar sua decisão, Édouard Philippe disse que tinha de voltar para Paris a tempo de participar de um Conselho de Defesa e antes de o presidente Emmanuel Macron embarcar para a Argélia.
"Sabíamos que não havia voo comercial na hora que tínhamos de voltar. E sabíamos que tinha de voltar por um motivo imperativo, que é que o presidente partia na quarta de manhã, quando estávamos voltando", explicou o premiê, tentando encerrar a polêmica.
Essa notícia levantou uma onda de críticas entre membros da oposição que o acusam de desperdício do dinheiro público.
"350.000 euros: cerca de 300 salários mínimos gastos em um voo Tóquio-Paris para evitar uma viagem 'muito desconfortável' para o primeiro-ministro Édouard Philippe... Parece uma mentira, mas não, é a triste e inadmissível verdade", tuitou o ex-número dois do partido de ultradireita Frente Nacional Florian Philippot.
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