S&P aponta moratória de outro bônus da Venezuela
Washington, 2 Jan 2018 (AFP) - O governo da Venezuela não fez um pagamento de 35 milhões de dólares por um bônus soberano que por isso ficou em situação de moratória, informou nesta terça-feira (2) a agência de classificação de risco Standard and Poor's Global Ratings (S&P).
"De acordo com nossos critérios sobre cumprimento de pagamentos, rebaixamos a nota desses bônus para 'D'", a categoria equivalente ao default, informou agência em uma nota oficial.
Ao mesmo tempo, a S&P reafirmou que a classificação do crédito do país em moeda estrangeira de curto e longo prazo se mantém em 'SD' e 'D'.
A S&P e a também classificadora de risco Fitch declararam a Venezuela e a gigante estatal petroleira PDVSA em moratória parcial em dezembro de 2017, por atrasos em vários pagamentos de capital e juros da dívida soberana e da companhia.
A PDVSA, que aporta 96% das divisas do país, foi declarada em moratória no dia 16 de novembro pela Associação Internacional de Swaps e Derivados (ISDA) -que reúne credores- por três atrasos em seus pagamentos.
Entretanto, em meados de dezembro a empresa afirmou ter realizado pagamentos de 539 milhões de dólares.
O país com as maiores reservas petrolíferas do mundo deve pagar cerca de 8 bilhões de dólares de dívida soberana e de PDVSA em 2018.
bur-ahg/ja/cc/mvv
"De acordo com nossos critérios sobre cumprimento de pagamentos, rebaixamos a nota desses bônus para 'D'", a categoria equivalente ao default, informou agência em uma nota oficial.
Ao mesmo tempo, a S&P reafirmou que a classificação do crédito do país em moeda estrangeira de curto e longo prazo se mantém em 'SD' e 'D'.
A S&P e a também classificadora de risco Fitch declararam a Venezuela e a gigante estatal petroleira PDVSA em moratória parcial em dezembro de 2017, por atrasos em vários pagamentos de capital e juros da dívida soberana e da companhia.
A PDVSA, que aporta 96% das divisas do país, foi declarada em moratória no dia 16 de novembro pela Associação Internacional de Swaps e Derivados (ISDA) -que reúne credores- por três atrasos em seus pagamentos.
Entretanto, em meados de dezembro a empresa afirmou ter realizado pagamentos de 539 milhões de dólares.
O país com as maiores reservas petrolíferas do mundo deve pagar cerca de 8 bilhões de dólares de dívida soberana e de PDVSA em 2018.
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