Novo presidente da eurozona quer iniciar reformas em junho
Berlim, 17 Jan 2018 (AFP) - O novo presidente do Eurogrupo, o português Mario Centeno, espera poder iniciar a reforma da zona do euro a partir de junho, segundo indicou em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal econômico alemão Handelsblatt.
"Em junho, deveremos estar preparados para tomar decisões" depois do estabelecimento de um cronograma de reformas, afirmou o ministro das Finanças português.
Segundo ele, as circunstâncias nunca foram tão favoráveis para avançar rapidamente nas reformas. "Existem importantes Estados europeus que acabaram de realizar eleições e começam novas legislaturas, com a economia crescendo em todos os países e déficits orçamentários retrocedendo", afirmou.
Centeno, eleito em dezembro pra um mandato de dois anos como chefe do Eurogrupo - o órgão que reúne os ministros das Finanças e da Economia da zona do euro - acredita que o recente acordo para formar um governo na Alemanha inclui "sinais positivos para a política europeia".
"O apoio à integração europeia continua alto entre os cidadãos", uma "oportunidade única" a ser aproveitada, segundo Centeno.
No entanto, os 19 países membros da zona do euro continuam divididos sobre o alcance das reformas.
Os países do norte, como Holanda e Alemanha, relutam em mutualizar a riqueza com os países do sul, como França, Itália ou Espanha, porque consideram que não são rigorosos em suas políticas fiscais.
Entre as questões mais controversas estão a criação de um orçamento comum para a zona euro, principal proposta do presidente francês, Emmanuel Macron.
Mario Centeno também quer lançar o sistema europeu de garantia de depósitos, o terceiro e último pilar da reforma bancária proposta por Bruxelas.
"Em junho, deveremos estar preparados para tomar decisões" depois do estabelecimento de um cronograma de reformas, afirmou o ministro das Finanças português.
Segundo ele, as circunstâncias nunca foram tão favoráveis para avançar rapidamente nas reformas. "Existem importantes Estados europeus que acabaram de realizar eleições e começam novas legislaturas, com a economia crescendo em todos os países e déficits orçamentários retrocedendo", afirmou.
Centeno, eleito em dezembro pra um mandato de dois anos como chefe do Eurogrupo - o órgão que reúne os ministros das Finanças e da Economia da zona do euro - acredita que o recente acordo para formar um governo na Alemanha inclui "sinais positivos para a política europeia".
"O apoio à integração europeia continua alto entre os cidadãos", uma "oportunidade única" a ser aproveitada, segundo Centeno.
No entanto, os 19 países membros da zona do euro continuam divididos sobre o alcance das reformas.
Os países do norte, como Holanda e Alemanha, relutam em mutualizar a riqueza com os países do sul, como França, Itália ou Espanha, porque consideram que não são rigorosos em suas políticas fiscais.
Entre as questões mais controversas estão a criação de um orçamento comum para a zona euro, principal proposta do presidente francês, Emmanuel Macron.
Mario Centeno também quer lançar o sistema europeu de garantia de depósitos, o terceiro e último pilar da reforma bancária proposta por Bruxelas.
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