Agricultores protestam por cortes de gastos estatais no Uruguai
Durazno, Uruguay, 24 Jan 2018 (AFP) - Dezenas de milhares de agricultores uruguaios exigiram nesta terça-feira (23) do governo de Tabaré Vázquez um corte nos gastos do Estado e alívio tarifário para evitar um aprofundamento da crise no setor.
Em uma manifestação multitudinária em Durazno (200 km ao norte de Montevidéu), produtores agropecuários vindos de todo o país denunciaram um "Estado insaciável que aborta as possibilidades de produzir" e criticaram o "excessivo tamanho e gasto" do setor público.
As críticas também se dirigiram aos legisladores, aos quais acusam de receber dinheiro para gastos desnecessários e que, inclusive, são superiores a muitas aposentadorias;
Em meio às dezenas de milhares de bandeiras uruguaias, primeiro sob um sol inclemente e depois debaixo de chuva, os agricultores pediram a aprovação de uma "lei fiscal que obrigue (o governo) a não gastar mais do que arrecada" e exigiram uma redução do preço do combustível e da energia, insumos indispensáveis para a produção.
Também pediram para que se supere o que consideram um "atraso cambiário" que mantém o dólar com viés de baixa.
O governo Vázquez fez vários ajustes fiscais para responder ao volumoso déficit das finanças públicas, de 3,6% do PIB, e sanear a endividada ANCAP, monopólica para refino e distribuição de combustível, mas fortemente deficitária.
No ano passado, o vice-presidente Raúl Sendic, ex-presidente da Ancap, renunciou em meio a um escândalo pelo uso de cartões corporativos da entidade que dirigia.
O descontentamento é generalizado no setor produtivo uruguaio pelas fortes altas de tarifas de energia, água, combustíveis (a gasolina subiu 9,8%), impostos e taxas sobre a importação, que encarecem máquinas e insumos.
Em uma manifestação multitudinária em Durazno (200 km ao norte de Montevidéu), produtores agropecuários vindos de todo o país denunciaram um "Estado insaciável que aborta as possibilidades de produzir" e criticaram o "excessivo tamanho e gasto" do setor público.
As críticas também se dirigiram aos legisladores, aos quais acusam de receber dinheiro para gastos desnecessários e que, inclusive, são superiores a muitas aposentadorias;
Em meio às dezenas de milhares de bandeiras uruguaias, primeiro sob um sol inclemente e depois debaixo de chuva, os agricultores pediram a aprovação de uma "lei fiscal que obrigue (o governo) a não gastar mais do que arrecada" e exigiram uma redução do preço do combustível e da energia, insumos indispensáveis para a produção.
Também pediram para que se supere o que consideram um "atraso cambiário" que mantém o dólar com viés de baixa.
O governo Vázquez fez vários ajustes fiscais para responder ao volumoso déficit das finanças públicas, de 3,6% do PIB, e sanear a endividada ANCAP, monopólica para refino e distribuição de combustível, mas fortemente deficitária.
No ano passado, o vice-presidente Raúl Sendic, ex-presidente da Ancap, renunciou em meio a um escândalo pelo uso de cartões corporativos da entidade que dirigia.
O descontentamento é generalizado no setor produtivo uruguaio pelas fortes altas de tarifas de energia, água, combustíveis (a gasolina subiu 9,8%), impostos e taxas sobre a importação, que encarecem máquinas e insumos.
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