Draghi diz que BCE vai vigiar volatilidade da taxa de câmbio
Frankfurt am Main, 25 Jan 2018 (AFP) - O Banco Central Europeu (BCE) vai vigiar a paridade entre euro e dólar, "fonte de incertezas" e suscetível de influenciar a inflação, declarou nesta quinta-feira o presidente da entidade, Mario Draghi, após um surpreendente elogio ao dólar fraco por parte do governo americano.
"A volatilidade recente da taxa de câmbio é uma fonte de incertezas, que deve ser vigiada por suas eventuais implicações na estabilidade dos preços a médio prazo", disse Draghi em coletiva de imprensa em Frankfurt, retomando uma fórmula já usada em setembro.
Por trás da comunicação trincada do BCE, se esconde uma alusão evidente à força crescente do euro, graça a uma conjuntura sólida na zona do euro e a recentes declarações do secretário de Tesouro americano, Steven Mnuchin.
Nesta quarta-feira, no Fórum Econômico de Davos, Mnuchin disse que um dólar mais fraco era bom para os Estados Unidos porque favorece "o comércio e as oportunidades" de negócios.
A declaração rompe com décadas de discurso americano, elogiando um "dólar forte" e fez a moeda americana despencar imediatamente, levando o euro ao seu nível mais alto em mais de três anos - 1,25 dólar nesta quinta-feira, valor inédito desde dezembro de 2014.
Sobre a ligação entre taxa de câmbio e inflação, Draghi afirmou que a força da moeda única europeia reduz os preços das importações e, portanto, freia a inflação na zona do euro. O índice ainda está longe da meta do BCE, de pouco menos de 2%.
Por outro lado, o banco anunciou nesta quinta-feira que vai manter, sem alterações, suas principais taxas de juros, em seu mínimo histórico, e confirmou seu amplo programa de compras de dívidas, pelo menos até setembro, em um ritmo reduzido à metade em relação ao ano passado.
O BCE manteve zerada sua principal taxa de juros, referência para o crédito na zona do euro, enquanto a taxa de depósitos continuará com juro negativo de -0,40%.
A instituição sediada em Frankfurt confirmou sua decisão tomada em outubro de limitar, a partir de janeiro, suas compras de dívida pública e privada, que passarão de 60 bilhões de euros mensais a 30 bilhões de euros mensais.
O ritmo reduzido vai se manter até setembro de 2018.
esp-cfe/me/mb/ll
"A volatilidade recente da taxa de câmbio é uma fonte de incertezas, que deve ser vigiada por suas eventuais implicações na estabilidade dos preços a médio prazo", disse Draghi em coletiva de imprensa em Frankfurt, retomando uma fórmula já usada em setembro.
Por trás da comunicação trincada do BCE, se esconde uma alusão evidente à força crescente do euro, graça a uma conjuntura sólida na zona do euro e a recentes declarações do secretário de Tesouro americano, Steven Mnuchin.
Nesta quarta-feira, no Fórum Econômico de Davos, Mnuchin disse que um dólar mais fraco era bom para os Estados Unidos porque favorece "o comércio e as oportunidades" de negócios.
A declaração rompe com décadas de discurso americano, elogiando um "dólar forte" e fez a moeda americana despencar imediatamente, levando o euro ao seu nível mais alto em mais de três anos - 1,25 dólar nesta quinta-feira, valor inédito desde dezembro de 2014.
Sobre a ligação entre taxa de câmbio e inflação, Draghi afirmou que a força da moeda única europeia reduz os preços das importações e, portanto, freia a inflação na zona do euro. O índice ainda está longe da meta do BCE, de pouco menos de 2%.
Por outro lado, o banco anunciou nesta quinta-feira que vai manter, sem alterações, suas principais taxas de juros, em seu mínimo histórico, e confirmou seu amplo programa de compras de dívidas, pelo menos até setembro, em um ritmo reduzido à metade em relação ao ano passado.
O BCE manteve zerada sua principal taxa de juros, referência para o crédito na zona do euro, enquanto a taxa de depósitos continuará com juro negativo de -0,40%.
A instituição sediada em Frankfurt confirmou sua decisão tomada em outubro de limitar, a partir de janeiro, suas compras de dívida pública e privada, que passarão de 60 bilhões de euros mensais a 30 bilhões de euros mensais.
O ritmo reduzido vai se manter até setembro de 2018.
esp-cfe/me/mb/ll
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.