Lucro do Banco Santander aumenta 7% em 2017, apoiado por Brasil
Madri, 31 Jan 2018 (AFP) - O maior banco espanhol, o Santander, anunciou nesta quarta-feira que teve um lucro líquido de 6,619 bilhões de euros em 2017, 7% a mais que no ano anterior, graças à performance do Brasil e apesar do recuo no Reino Unido.
O resultado do primeiro banco da zona do euro em capitalização na bolsa se aproxima do previsto por analistas entrevistados pela agência de notícias financeiras Factset, que projetavam 6,7 bilhões de euros.
A margem de juros, equivalente ao volume de negócios, cresceu 10,3%, a 34.296 milhões de euros.
Nesse sentido, o banco afirma que "cumpriu todos os seus compromissos estratégicos para 2017 e confia em cumprir todos os seus objetivos para 2018".
O crescimento do banco foi favorecido pelo Brasil, onde os lucros cresceram 42% (34% em taxas de câmbio constantes) e América Latina em geral (Chile +14%, México +13%).
Já no Reino Unido, os lucros caíram (-9%), afetados pela desvalorização da libra devido ao Brexit. Nos Estados Unidos o recuo (-8%) ocorreu "devido, em parte, ao impacto de furacões em Dallas, Flórida e Porto Rico".
Neste ano, o Brasil consolida sua posição de primeiro provedor de lucros, conquistada em 2016, com 26% do total, frente a 16% do Reino Unido, que durante muito tempo foi o primeiro mercado do Santander.
A Espanha representou 15% dos lucros.
No quatro trimestre, contudo, o lucro líquido caiu 4%, a 1,542 bilhão de euros.
- A compra do Popular -Em todo o ano, o Santander teve cerca de 1,3 bilhão de euros de custos excepcionais. A integração do Banco Popular, adquirido em junho, custou 300 milhões de euros.
O índice de patrimônio, que mede a solidez financeira do banco, melhorou para 10,84%, em comparação com 10,5% no fim de dezembro de 2016.
Já o percentual de empréstimos inadimplentes aumentou levemente, a 4,08%, em comparação com 3,93% no ano anterior.
Da mesma forma, o número de clientes que não têm conta principal no Santander, um segmento muito importante para o banco espanhol, aumentou 13%, a 17,3 milhões, excluindo o Popular.
O ano de 2017 foi marcado pela compra de urgência desse banco, então a sexta entidade bancária espanhola, que o Santander absorveu por 1 euro simbólico na madrugada de 7 de junho.
A operação foi realizada em poucas horas, quando o Banco Popular estava perto de quebrar e sem liquidez para abrir suas agências. A fusão acontece no marco do novo mecanismo de intervenção do Banco Central Europeu (BCE), que evitou ter que recorrer a um resgate com dinheiro público.
Para reforçar sua solidez financeira depois dessa aquisição, o Santander fez, em julho, uma ampliação de capital de 7 bilhões de euros.
O resultado do primeiro banco da zona do euro em capitalização na bolsa se aproxima do previsto por analistas entrevistados pela agência de notícias financeiras Factset, que projetavam 6,7 bilhões de euros.
A margem de juros, equivalente ao volume de negócios, cresceu 10,3%, a 34.296 milhões de euros.
Nesse sentido, o banco afirma que "cumpriu todos os seus compromissos estratégicos para 2017 e confia em cumprir todos os seus objetivos para 2018".
O crescimento do banco foi favorecido pelo Brasil, onde os lucros cresceram 42% (34% em taxas de câmbio constantes) e América Latina em geral (Chile +14%, México +13%).
Já no Reino Unido, os lucros caíram (-9%), afetados pela desvalorização da libra devido ao Brexit. Nos Estados Unidos o recuo (-8%) ocorreu "devido, em parte, ao impacto de furacões em Dallas, Flórida e Porto Rico".
Neste ano, o Brasil consolida sua posição de primeiro provedor de lucros, conquistada em 2016, com 26% do total, frente a 16% do Reino Unido, que durante muito tempo foi o primeiro mercado do Santander.
A Espanha representou 15% dos lucros.
No quatro trimestre, contudo, o lucro líquido caiu 4%, a 1,542 bilhão de euros.
- A compra do Popular -Em todo o ano, o Santander teve cerca de 1,3 bilhão de euros de custos excepcionais. A integração do Banco Popular, adquirido em junho, custou 300 milhões de euros.
O índice de patrimônio, que mede a solidez financeira do banco, melhorou para 10,84%, em comparação com 10,5% no fim de dezembro de 2016.
Já o percentual de empréstimos inadimplentes aumentou levemente, a 4,08%, em comparação com 3,93% no ano anterior.
Da mesma forma, o número de clientes que não têm conta principal no Santander, um segmento muito importante para o banco espanhol, aumentou 13%, a 17,3 milhões, excluindo o Popular.
O ano de 2017 foi marcado pela compra de urgência desse banco, então a sexta entidade bancária espanhola, que o Santander absorveu por 1 euro simbólico na madrugada de 7 de junho.
A operação foi realizada em poucas horas, quando o Banco Popular estava perto de quebrar e sem liquidez para abrir suas agências. A fusão acontece no marco do novo mecanismo de intervenção do Banco Central Europeu (BCE), que evitou ter que recorrer a um resgate com dinheiro público.
Para reforçar sua solidez financeira depois dessa aquisição, o Santander fez, em julho, uma ampliação de capital de 7 bilhões de euros.
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