Broadcom anuncia mudança para EUA em meio a investigação
San Francisco, 12 Mar 2018 (AFP) - A gigante de microprocessadores Broadcom, atualmente sediada em Cingapura, anunciou nesta segunda-feira (12) que vai migrar sua sede para os Estados Unidos em abril, enquanto luta para adquirir sua concorrente americana Qualcomm.
A mudança de sede será em 3 de abril, dois dias antes de uma assembleia de seus acionistas, que devem se pronunciar sobre a compra da Qualcomm, por cerca de 117 bilhões de dólares.
A fusão, que seria uma das maiores já realizadas neste setor, está suspensa desde que o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS) decidiu examiná-la do ponto de vista da segurança nacional.
A imprensa americana disse nesta segunda-feira que o CFIUS considera que a Broadcom não obedece sua ordem de não fazer nenhum movimento relativo ao negócio até que a investigação tenha sido concluída.
O CFIUS teme que a fusão leve a uma queda do investimento em pesquisa e desenvolvimento, o que provocaria uma perda da liderança atual da Qualcomm na tecnologia 5G - e, consequentemente, dos Estados Unidos.
A Broadcom alegou, em nota, que a mudança da sede para os Estados Unidos já estava prevista e não está ligada à compra da Qualcomm.
"Em resumo, as considerações de segurança nacional não podem ser consideradas um risco sobre a sorte da fusão, pois a Broadcom nunca considerou comprar a Qualcomm antes de ter terminado a fixação de domicílio", segundo a mesma fonte.
Já o Wall Street Journal disse que a Intel, gigante americana de microprocessadores, está considerando fazer uma oferta de compra à Broadcom, para evitar sua aquisição pela Qualcomm.
Uma fusão entre Broadcom e Qualcomm produziria o terceiro maior fabricante mundial de microprocessadores, atrás da líder Intel e do grupo sul-coreano Samsung.
dg-jld/jc/pid/gm/val/ll
BROADCOM
INTEL
QUALCOMM
NXP SEMICONDUCTORS
SAMSUNG ELECTRONICS
A mudança de sede será em 3 de abril, dois dias antes de uma assembleia de seus acionistas, que devem se pronunciar sobre a compra da Qualcomm, por cerca de 117 bilhões de dólares.
A fusão, que seria uma das maiores já realizadas neste setor, está suspensa desde que o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS) decidiu examiná-la do ponto de vista da segurança nacional.
A imprensa americana disse nesta segunda-feira que o CFIUS considera que a Broadcom não obedece sua ordem de não fazer nenhum movimento relativo ao negócio até que a investigação tenha sido concluída.
O CFIUS teme que a fusão leve a uma queda do investimento em pesquisa e desenvolvimento, o que provocaria uma perda da liderança atual da Qualcomm na tecnologia 5G - e, consequentemente, dos Estados Unidos.
A Broadcom alegou, em nota, que a mudança da sede para os Estados Unidos já estava prevista e não está ligada à compra da Qualcomm.
"Em resumo, as considerações de segurança nacional não podem ser consideradas um risco sobre a sorte da fusão, pois a Broadcom nunca considerou comprar a Qualcomm antes de ter terminado a fixação de domicílio", segundo a mesma fonte.
Já o Wall Street Journal disse que a Intel, gigante americana de microprocessadores, está considerando fazer uma oferta de compra à Broadcom, para evitar sua aquisição pela Qualcomm.
Uma fusão entre Broadcom e Qualcomm produziria o terceiro maior fabricante mundial de microprocessadores, atrás da líder Intel e do grupo sul-coreano Samsung.
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QUALCOMM
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