Economista conservador substitui Cohn na equipe de Donald Trump
Washington, 14 Mar 2018 (AFP) - Larry Kudlow, um economista conservador e comentarista da televisão americana, substituirá o ex-banqueiro do Goldman Sachs, Gary Cohn, como conselheiro econômico do presidente Donald Trump, indicou nesta quarta-feira (14) a porta-voz da Casa Branca.
"As funções do conselheiro do presidente para política econômica e diretor do Conselho Nacional de Política Econômica (NEC) foram oferecidas a Larry Kudlow, e ele aceitou", anunciou Sarah Sanders.
Em entrevista com o Wall Street Journal, Kudlow tinha antecipado que o cargo de diretor do NEC tinha sido proposto e ele aceitou.
"É uma honra", comentou imediatamente o economista, que encontrou várias vezes Trump nos últimos dias, discutindo principalmente sua política comercial protecionista.
A emissora CNBC afirmou, nesta quarta, que o objetivo do presidente é formar "uma coalizão comercial" com a China.
O NEC, à frente do qual Kudlow substituirá Cohn, é uma instância de coordenação da execução da política econômica criada em 1993, da qual participam altos responsáveis dos ministérios e diversos especialistas de diferentes domínios.
Kudlow, de 70 anos, é economista e historiador. Ele foi membro do governo Reagan trabalhou no Escritório de Orçamento da Casa Branca.
Ele também é amigo de longa data, disse o presidente nesta terça-feira.
"Larry me apoio desde o começo da campanha. É um homem de bem, com muito talento", declarou Trump, adiantando que tinha "boas possibilidades" de ser nomeado ao cargo.
- Vulgarizador -Kudlow é conhecido por seu trabalho como comentarista econômica na televisão, com 25 anos da emissora CNBC.
Em 2007, contudo, quando a bolha imobiliária começava a estourar, ele garantiu ao público que os Estados Unidos não teriam uma recessão.
Na época "reganiana" aderiu à orientação econômica baseada na oferta ("supply-side economics"), que estipula que a redução de impostos e a desregulamentação estimulam o crescimento, caminho seguido hoje pelo governo de Trump.
Durante seu período no setor privado, foi chefe de economistas do banco Bear Stearns de 1987 a 1994, instituição que quebrou em 2008.
Em 2016, durante a campanha presidencial de Trump, Kudlow apoiou os projetos de construção do muro com o México e os cortes de impostos. Ele se tornou assessor "informal" do mandatário.
Casado três vezes, o economista admitiu ter feito tratamentos, nos anos 90, por alcoolismo e dependência da cocaína.
Visivelmente emocionado, nesta quarta, ele agradeceu a emissora financeira por ter lhe "dado uma segunda oportunidade" profissional, após seus problemas com vício.
"Minha vida deu muitas voltas. Estou sóbrio e livre (de drogas) há 23 anos", admitiu, acrescentando que seu novo posto é fruto de "40 anos de trabalho".
"As funções do conselheiro do presidente para política econômica e diretor do Conselho Nacional de Política Econômica (NEC) foram oferecidas a Larry Kudlow, e ele aceitou", anunciou Sarah Sanders.
Em entrevista com o Wall Street Journal, Kudlow tinha antecipado que o cargo de diretor do NEC tinha sido proposto e ele aceitou.
"É uma honra", comentou imediatamente o economista, que encontrou várias vezes Trump nos últimos dias, discutindo principalmente sua política comercial protecionista.
A emissora CNBC afirmou, nesta quarta, que o objetivo do presidente é formar "uma coalizão comercial" com a China.
O NEC, à frente do qual Kudlow substituirá Cohn, é uma instância de coordenação da execução da política econômica criada em 1993, da qual participam altos responsáveis dos ministérios e diversos especialistas de diferentes domínios.
Kudlow, de 70 anos, é economista e historiador. Ele foi membro do governo Reagan trabalhou no Escritório de Orçamento da Casa Branca.
Ele também é amigo de longa data, disse o presidente nesta terça-feira.
"Larry me apoio desde o começo da campanha. É um homem de bem, com muito talento", declarou Trump, adiantando que tinha "boas possibilidades" de ser nomeado ao cargo.
- Vulgarizador -Kudlow é conhecido por seu trabalho como comentarista econômica na televisão, com 25 anos da emissora CNBC.
Em 2007, contudo, quando a bolha imobiliária começava a estourar, ele garantiu ao público que os Estados Unidos não teriam uma recessão.
Na época "reganiana" aderiu à orientação econômica baseada na oferta ("supply-side economics"), que estipula que a redução de impostos e a desregulamentação estimulam o crescimento, caminho seguido hoje pelo governo de Trump.
Durante seu período no setor privado, foi chefe de economistas do banco Bear Stearns de 1987 a 1994, instituição que quebrou em 2008.
Em 2016, durante a campanha presidencial de Trump, Kudlow apoiou os projetos de construção do muro com o México e os cortes de impostos. Ele se tornou assessor "informal" do mandatário.
Casado três vezes, o economista admitiu ter feito tratamentos, nos anos 90, por alcoolismo e dependência da cocaína.
Visivelmente emocionado, nesta quarta, ele agradeceu a emissora financeira por ter lhe "dado uma segunda oportunidade" profissional, após seus problemas com vício.
"Minha vida deu muitas voltas. Estou sóbrio e livre (de drogas) há 23 anos", admitiu, acrescentando que seu novo posto é fruto de "40 anos de trabalho".
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