Banco Central corta taxa Selic a novo mínimo histórico de 6,50%
Brasília, 21 Mar 2018 (AFP) - O Banco Central cortou, nesta quarta-feira (21) sua taxa de referência Selic em 0,25 ponto, levando-a a um novo mínimo histórico de 6,50%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) também deixou a porta aberta para uma "flexibilização monetária adicional" em sua próxima reunião em maio.
A decisão unânime entre os nove membros do Copom está dentro do previsto por analistas. Esse é o 12º corte consecutivo da Selic, que em outubro de 2016 era de 14,25%, em um contexto de recessão e inflação alta.
Atualmente, a economia brasileira voltou a crescer lentamente (1% em 2017) e a inflação está abaixo do piso da meta do BC, que é de 3%.
Os preços cresceram, em 2017, 2,95%, a menor inflação em 20 anos. No acumulado de 12 meses em fevereiro, ela continuou a cair, a 2,84%.
"O Copom entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa", afirmou o comitê em comunicado.
"A redução das taxas de juros é crucial para estimular o consumo e os investimentos e garantir a recuperação da economia", afirma em nota o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Braga de Andrade.
No entanto, "o controle da inflação e o crescimento sustentado do país dependem, fundamentalmente, do equilíbrio das contas públicas", alertou.
O Copom considera que um novo corte da Selic em maio reduz o risco de a inflação se afastar das metas fixadas.
Mas, nas reuniões seguintes deste ano, "salvo mudanças adicionais relevantes (...) o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária", indica o comunicado.
Os mercados observarão o cenário político nos próximos meses, com a aproximação das eleições.
O Comitê de Política Monetária (Copom) também deixou a porta aberta para uma "flexibilização monetária adicional" em sua próxima reunião em maio.
A decisão unânime entre os nove membros do Copom está dentro do previsto por analistas. Esse é o 12º corte consecutivo da Selic, que em outubro de 2016 era de 14,25%, em um contexto de recessão e inflação alta.
Atualmente, a economia brasileira voltou a crescer lentamente (1% em 2017) e a inflação está abaixo do piso da meta do BC, que é de 3%.
Os preços cresceram, em 2017, 2,95%, a menor inflação em 20 anos. No acumulado de 12 meses em fevereiro, ela continuou a cair, a 2,84%.
"O Copom entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa", afirmou o comitê em comunicado.
"A redução das taxas de juros é crucial para estimular o consumo e os investimentos e garantir a recuperação da economia", afirma em nota o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Braga de Andrade.
No entanto, "o controle da inflação e o crescimento sustentado do país dependem, fundamentalmente, do equilíbrio das contas públicas", alertou.
O Copom considera que um novo corte da Selic em maio reduz o risco de a inflação se afastar das metas fixadas.
Mas, nas reuniões seguintes deste ano, "salvo mudanças adicionais relevantes (...) o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária", indica o comunicado.
Os mercados observarão o cenário político nos próximos meses, com a aproximação das eleições.
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