EUA analisa isentar Brasil de tarifas sobre aço e alumínio
Washington, 21 Mar 2018 (AFP) - Os Estados Unidos consideram isentar Brasil, Argentina e Austrália das tarifas sobre aço e alumínio, e pretendem alcançar uma solução com a União Europeia.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21), dois dias antes de os Estados Unidos começarem a aplicar as taxas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio que entram em seu mercado. Os americanos recebem pedidos de isenção de diversos países.
Os Estados Unidos já isentaram o Canadá - seu maior fornecedor de aço - e o México dessas tarifas durante a renegociação do Nafta, o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte.
O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse ao Congresso nesta quarta-feira que as isenções de tarifas estão sendo discutidas para a Brasil, Argentina e Austrália.
Responsável por 13% das importações americanas de aço, o Brasil comemorou o gesto de Washington. "É uma boa notícia", disse o presidente Michel Temer em Brasília.
"Estou vendo uma declaração feita pela Casa Branca que o Brasil é um dos países com quem começarão as negociações visando a eventual exceção nas tarifas sobre a importação de aço e alumínio. As novas tarifas - mensagem da Casa Branca - não se aplicarão enquanto estivermos conversando sobre o tema, uma boa notícia", declarou Temer.
Washington e Bruxelas propõem alcançar uma acordo "mutuamente aceitável" sobre suas disputas comerciais, segundo uma nota conjunta do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e da comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstroem.
Malmstroem e Ross disseram que "concordaram em começar imediatamente um processo de discussão (...) sobre assuntos comerciais de preocupação comum, incluindo o aço e o alumínio".
O objetivo é alcançar "resultados mutuamente aceitáveis o quanto antes", acrescenta a nota.
Malmstroem avaliou que toda a União Europeia deveria ficar isenta.
- A vez da China -O presidente Donald Trump parece decidido a continuar incendiando os debates comerciais. A Casa Branca anunciou que na quinta-feira serão anunciadas uma série de medidas comerciais contra a China pelo suposto roubo de propriedade intelectual de empresas americanas.
"O presidente anunciará ações que decidiu tomar com base na investigação sobre os esforços chineses, conduzidos pelo Estado e que distorcem o mercado, para forças, pressionar e roubar tecnologia e propriedade intelctual americana", disse o porta-voz Raj Shah.
As medidas protecionistas duras adotadas por Trump trouxeram sinais de uma guerra comercial em todo o mundo. Até legisladores do próprio partido de Trump, assim como grupos empresariais americanos, disseram que essas medidas expõem os Estados Unidos a preços mais altos e represálias comerciais.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21), dois dias antes de os Estados Unidos começarem a aplicar as taxas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio que entram em seu mercado. Os americanos recebem pedidos de isenção de diversos países.
Os Estados Unidos já isentaram o Canadá - seu maior fornecedor de aço - e o México dessas tarifas durante a renegociação do Nafta, o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte.
O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse ao Congresso nesta quarta-feira que as isenções de tarifas estão sendo discutidas para a Brasil, Argentina e Austrália.
Responsável por 13% das importações americanas de aço, o Brasil comemorou o gesto de Washington. "É uma boa notícia", disse o presidente Michel Temer em Brasília.
"Estou vendo uma declaração feita pela Casa Branca que o Brasil é um dos países com quem começarão as negociações visando a eventual exceção nas tarifas sobre a importação de aço e alumínio. As novas tarifas - mensagem da Casa Branca - não se aplicarão enquanto estivermos conversando sobre o tema, uma boa notícia", declarou Temer.
Washington e Bruxelas propõem alcançar uma acordo "mutuamente aceitável" sobre suas disputas comerciais, segundo uma nota conjunta do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e da comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstroem.
Malmstroem e Ross disseram que "concordaram em começar imediatamente um processo de discussão (...) sobre assuntos comerciais de preocupação comum, incluindo o aço e o alumínio".
O objetivo é alcançar "resultados mutuamente aceitáveis o quanto antes", acrescenta a nota.
Malmstroem avaliou que toda a União Europeia deveria ficar isenta.
- A vez da China -O presidente Donald Trump parece decidido a continuar incendiando os debates comerciais. A Casa Branca anunciou que na quinta-feira serão anunciadas uma série de medidas comerciais contra a China pelo suposto roubo de propriedade intelectual de empresas americanas.
"O presidente anunciará ações que decidiu tomar com base na investigação sobre os esforços chineses, conduzidos pelo Estado e que distorcem o mercado, para forças, pressionar e roubar tecnologia e propriedade intelctual americana", disse o porta-voz Raj Shah.
As medidas protecionistas duras adotadas por Trump trouxeram sinais de uma guerra comercial em todo o mundo. Até legisladores do próprio partido de Trump, assim como grupos empresariais americanos, disseram que essas medidas expõem os Estados Unidos a preços mais altos e represálias comerciais.
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