EUA e UE buscam saída 'aceitável' para ambos sobre tarifas
Washington, 21 Mar 2018 (AFP) - Estados Unidos e Europa negociarão uma solução "mutuamente aceitável" sobre suas disputas comerciais, que incluem as tarifas sobre o alumínio e o aço, disseram nesta quarta-feira (21) funcionários dos dois países.
O anúncio foi realizado dois dias antes de os Estados Unidos começarem a aplicar as taxas sobre o o aço e o alumínio que entram em seu mercado.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstroem, disseram em uma nota conjunta que "concordaram em começar imediatamente um processo de discussão (...) sobre assuntos comerciais de preocupação comum, incluindo o aço e o alumínio".
O objetivo é alcançar "resultados mutuamente aceitáveis o quanto antes", acrescenta a nota.
Os Estados Unidos já isentaram o Canadá, seu maior fornecedor de aço, e o México dessas tarifas durante a renegociação do Nafta, o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte.
No entanto, outros parceiros comerciais dos EUA também pediram para ficarem livres dessas tarifas de 10% para o alumínio e 25% para o aço.
Malmstroem disse que toda a União Europeia deveria ficar isenta.
O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse ao Congresso nesta quarta-feira que as isenções de tarifas estão sendo discutidas para a Austrália, Argentina e Brasil.
As negociações devem ser concluídas antes do fim de abril, disse Lighthizer.
Enquanto isso, o presidente Donald Trump deve anunciar novas medidas de retaliação contra a China nesta semana, para puni-la pelo suposto roubo de propriedade intelectual de empresas americanas.
As medidas protecionistas duras adotadas por Trump trouxeram sinais de uma guerra comercial em todo o mundo. Até legisladores do próprio partido de Trump, assim como grupos empresariais americanos, disseram que essas medidas expõem os Estados Unidos a preços mais altos e represálias comerciais.
O anúncio foi realizado dois dias antes de os Estados Unidos começarem a aplicar as taxas sobre o o aço e o alumínio que entram em seu mercado.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstroem, disseram em uma nota conjunta que "concordaram em começar imediatamente um processo de discussão (...) sobre assuntos comerciais de preocupação comum, incluindo o aço e o alumínio".
O objetivo é alcançar "resultados mutuamente aceitáveis o quanto antes", acrescenta a nota.
Os Estados Unidos já isentaram o Canadá, seu maior fornecedor de aço, e o México dessas tarifas durante a renegociação do Nafta, o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte.
No entanto, outros parceiros comerciais dos EUA também pediram para ficarem livres dessas tarifas de 10% para o alumínio e 25% para o aço.
Malmstroem disse que toda a União Europeia deveria ficar isenta.
O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse ao Congresso nesta quarta-feira que as isenções de tarifas estão sendo discutidas para a Austrália, Argentina e Brasil.
As negociações devem ser concluídas antes do fim de abril, disse Lighthizer.
Enquanto isso, o presidente Donald Trump deve anunciar novas medidas de retaliação contra a China nesta semana, para puni-la pelo suposto roubo de propriedade intelectual de empresas americanas.
As medidas protecionistas duras adotadas por Trump trouxeram sinais de uma guerra comercial em todo o mundo. Até legisladores do próprio partido de Trump, assim como grupos empresariais americanos, disseram que essas medidas expõem os Estados Unidos a preços mais altos e represálias comerciais.
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