EUA tira proposta que trava negociação com Canadá e México, diz imprensa
Ottawa, 21 Mar 2018 (AFP) - Os Estados Unidos retiraram a demanda de aumentar a quantidade de peças produzidas em seu país que devem compor carros e caminhões vendidos na América do Norte, na renegociação do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), disse nesta quarta-feira (21) um jornal canadense.
A proposta de Washington de aumentar a 50% a quantidade de componentes americanos foi rejeitada de imediato por Canadá e México na renegociação do acordo. Mesmo assim, o país pedia que o conteúdo de peças norte-americanas dos veículos subisse de 62,5% a 85%.
Desistir da proposta ajudaria a destravar a renegociação do Nafta, iniciada em agosto, que os três países querem concluir em abril - ou seja, antes das eleições nos Estados Unidos e no México.
Um porta-voz da ministra canadense de Comércio, Chrystia Freeland, encarregada nas negociações, se recusou a comentar a informação.
"Estamos trabalhando duro para chegar a um acordo", afirmou o primeiro-ministro Justin Trudeau. "Estamos conscientes de que o tempo impele Estados Unidos e México, dadas as eleições (americanas) de meio de mandato e as (presidenciais) do México", acrescentou.
O jornal Globe and Mail disse, citando várias fontes, que a proposta americana foi abandonada durante uma reunião entre Freeland e o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer.
Em troca, Lighthizer teria se comprometido a chegar a um acordo que contemple a demanda do presidente Donald Trump de que os carros tenham maior quantidade de componentes fabricados nos EUA.
O Canadá ofereceu, como alternativa, incluir no cálculo de componentes as peças de alta tecnologia para veículos autônomos e elétricos. Essas peças não existiam quando o Nafta foi redigido, em 1994.
A próxima rodada de negociações está marcada para o mês que vem em Washington.
A proposta de Washington de aumentar a 50% a quantidade de componentes americanos foi rejeitada de imediato por Canadá e México na renegociação do acordo. Mesmo assim, o país pedia que o conteúdo de peças norte-americanas dos veículos subisse de 62,5% a 85%.
Desistir da proposta ajudaria a destravar a renegociação do Nafta, iniciada em agosto, que os três países querem concluir em abril - ou seja, antes das eleições nos Estados Unidos e no México.
Um porta-voz da ministra canadense de Comércio, Chrystia Freeland, encarregada nas negociações, se recusou a comentar a informação.
"Estamos trabalhando duro para chegar a um acordo", afirmou o primeiro-ministro Justin Trudeau. "Estamos conscientes de que o tempo impele Estados Unidos e México, dadas as eleições (americanas) de meio de mandato e as (presidenciais) do México", acrescentou.
O jornal Globe and Mail disse, citando várias fontes, que a proposta americana foi abandonada durante uma reunião entre Freeland e o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer.
Em troca, Lighthizer teria se comprometido a chegar a um acordo que contemple a demanda do presidente Donald Trump de que os carros tenham maior quantidade de componentes fabricados nos EUA.
O Canadá ofereceu, como alternativa, incluir no cálculo de componentes as peças de alta tecnologia para veículos autônomos e elétricos. Essas peças não existiam quando o Nafta foi redigido, em 1994.
A próxima rodada de negociações está marcada para o mês que vem em Washington.
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