PIB dos EUA com avanço revisado a 2,9% no 4°T de 2017
Washington, 28 Mar 2018 (AFP) - A economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, cresceu significativamente mais rápido no final de 2017 - apontam dados revisados e que, além disso, mostram um gasto maior do consumidor e um maior investimento empresarial, informou o governo nesta quarta-feira (28).
O PIB americano cresceu 2,9% no quarto trimestre de 2017, 0,4 ponto a mais do que na última estimativa prévia, afirmou o Departamento do Comércio.
Essa taxa evidencia um crescimento significativamente mais rápido do que o esperado pelos analistas.
O resultado mais otimista para o período outubro-dezembro não leva em conta os cortes de impostos de 1,5 trilhão de dólares realizados em dezembro, que, segundo os economistas, deveriam impulsionar o crescimento em curto prazo.
"Os gastos dos consumidores parecem ter tido seu trimestre mais forte em três anos", afirmou a Oxford Economics em nota, acrescentando que a reforma fiscal e os gastos públicos podem acelerar o PIB em 2018.
A terceira e última estimativa do crescimento econômico dos Estados Unidos, baseada em um conjunto mais completo de dados, foi apenas inferior ao objetivo do presidente Donald Trump de um crescimento anual de 3%.
Mas, para todo o ano, a taxa de crescimento se manteve sem alterações em 2,3%, mais que o 1,5% visto em 2016, porém ainda muito abaixo da meta de Trump e da expansão de 2,9% alcançada em 2015.
O governo de Trump conta com uma aceleração do crescimento para, assim, poder compensar os cortes de impostos de dezembro, que devem aumentar o déficit orçamentário e se somam à crescente dívida soberana americana.
Economistas dizem, contudo, que isso pode ser pouco realista. As previsões atuais apontam para um crescimento de menos de 2% no primeiro trimestre de 2018, embora os primeiros três meses do ano costumem ter um avanço mais lento do que os dados anuais.
- Lucros empresariais em baixa -O aumento do crescimento estimado para o quarto trimestre foi decorrente de um maior gasto dos consumidores com transporte, maiores reservas comerciais dos atacadistas e ajustes estatísticos atualizados para considerar variações sazonais, segundo o Departamento do Comércio.
O gasto maior dos consumidores no transporte gerou uma alta dos serviços dos Estados Unidos de 2,3% no trimestre, dois décimos a mais que a estimativa anterior e a expansão mais rápida em sete anos.
Esses resultados ajudaram a economia a se recuperar do aumento das importações, com o déficit comercial atingindo seu ponto mais alto em nove anos em 2017.
Apesar do crescimento econômico acelerado, os lucros empresariais ficaram estagnados no trimestre, caindo 0,1 ponto em relação à alta de 90,2 bilhões de dólares nos três meses anteriores.
O setor financeiro viu uma queda de 14,6%, mas o setor não financeiro teve uma alta de 19,4 bilhões no trimestre.
Os lucros subiram 91,2 bilhões de dólares em 2017, após registrar queda de 44 bilhões no ano anterior.
A reforma fiscal ainda produziu uma repatriação única de impostos sobre lucros no exterior, levando a uma transferência de 250 bilhões de dólares das empresas para o governo federal, segundo o Departamento de Comércio.
"Avaliamos a economia por lucros domésticos não financeiros, gastos de capital e emprego, e essas métricas parecem sólidas em 2017", disse a RDQ Economics em uma nota de pesquisa.
As empresas ainda devem se beneficiar da carga tributária mais baixa neste ano.
O PIB americano cresceu 2,9% no quarto trimestre de 2017, 0,4 ponto a mais do que na última estimativa prévia, afirmou o Departamento do Comércio.
Essa taxa evidencia um crescimento significativamente mais rápido do que o esperado pelos analistas.
O resultado mais otimista para o período outubro-dezembro não leva em conta os cortes de impostos de 1,5 trilhão de dólares realizados em dezembro, que, segundo os economistas, deveriam impulsionar o crescimento em curto prazo.
"Os gastos dos consumidores parecem ter tido seu trimestre mais forte em três anos", afirmou a Oxford Economics em nota, acrescentando que a reforma fiscal e os gastos públicos podem acelerar o PIB em 2018.
A terceira e última estimativa do crescimento econômico dos Estados Unidos, baseada em um conjunto mais completo de dados, foi apenas inferior ao objetivo do presidente Donald Trump de um crescimento anual de 3%.
Mas, para todo o ano, a taxa de crescimento se manteve sem alterações em 2,3%, mais que o 1,5% visto em 2016, porém ainda muito abaixo da meta de Trump e da expansão de 2,9% alcançada em 2015.
O governo de Trump conta com uma aceleração do crescimento para, assim, poder compensar os cortes de impostos de dezembro, que devem aumentar o déficit orçamentário e se somam à crescente dívida soberana americana.
Economistas dizem, contudo, que isso pode ser pouco realista. As previsões atuais apontam para um crescimento de menos de 2% no primeiro trimestre de 2018, embora os primeiros três meses do ano costumem ter um avanço mais lento do que os dados anuais.
- Lucros empresariais em baixa -O aumento do crescimento estimado para o quarto trimestre foi decorrente de um maior gasto dos consumidores com transporte, maiores reservas comerciais dos atacadistas e ajustes estatísticos atualizados para considerar variações sazonais, segundo o Departamento do Comércio.
O gasto maior dos consumidores no transporte gerou uma alta dos serviços dos Estados Unidos de 2,3% no trimestre, dois décimos a mais que a estimativa anterior e a expansão mais rápida em sete anos.
Esses resultados ajudaram a economia a se recuperar do aumento das importações, com o déficit comercial atingindo seu ponto mais alto em nove anos em 2017.
Apesar do crescimento econômico acelerado, os lucros empresariais ficaram estagnados no trimestre, caindo 0,1 ponto em relação à alta de 90,2 bilhões de dólares nos três meses anteriores.
O setor financeiro viu uma queda de 14,6%, mas o setor não financeiro teve uma alta de 19,4 bilhões no trimestre.
Os lucros subiram 91,2 bilhões de dólares em 2017, após registrar queda de 44 bilhões no ano anterior.
A reforma fiscal ainda produziu uma repatriação única de impostos sobre lucros no exterior, levando a uma transferência de 250 bilhões de dólares das empresas para o governo federal, segundo o Departamento de Comércio.
"Avaliamos a economia por lucros domésticos não financeiros, gastos de capital e emprego, e essas métricas parecem sólidas em 2017", disse a RDQ Economics em uma nota de pesquisa.
As empresas ainda devem se beneficiar da carga tributária mais baixa neste ano.
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