Peso e bolsa mexicanos caem após vitória de Lopez Obrador
México, 2 Jul 2018 (AFP) - A bolsa e o peso mexicanos caíram nesta segunda-feira (2), após a vitória nas eleições presidenciais de Andrés Manuel López Obrador, que durante a campanha gerou temor nos mercados.
O Índice de Preços e Cotações (IPC) da Bolsa do México caiu 2,12%, a 46.653,52 unidades.
Já o peso recuou 0,9%, cotado a 20,05 unidades por dólar, segundo o banco central.
Em sua terceira campanha consecutiva a Presidência, López Obrador denunciou "o saque e a corrupção do neoliberalismo" e prometeu revisar a reforma energética que desde 2014 abriu o setor ao investimento privado.
Isso despertou desconfiança dos mercados, que veem este discurso a iminência de políticas econômicas populistas que poderiam levar a uma crise como a da Venezuela.
Mas, no domingo, ao serem revelados os resultados preliminares que lhe deram uma ampla vitória, López Obrador garantiu que vai garantir "liberdade empresarial".
O presidente eleito garantiu que "a autonomia do Banco do México será respeitada, o novo governo manterá disciplina financeira e fiscal e os compromissos contraídos com as empresas e bancos nacionais e estrangeiros serão reconhecidos".
O Banco do México (central) mantém seu prognóstico de crescimento para 2018 da segunda maior economia da América Latina em uma faixa entre 2% e 3%.
Mas em 21 de junho, a instituição elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto, a 7,75%, em resposta a uma recente desvalorização do peso em relação ao dólar.
O México está atualmente renegociando o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) com os Estados Unidos e o Canadá, mas as negociações estão paralisadas.
A incerteza gerada por isso e o próximo governo de esquerda, combinados a um ambiente de maiores taxas de juros externas, representam um risco para a inflação, que em maio ficou em 4,51%, acima da meta de 3% do banco central (com margem de 1 ponto para baixo ou para cima).
O Índice de Preços e Cotações (IPC) da Bolsa do México caiu 2,12%, a 46.653,52 unidades.
Já o peso recuou 0,9%, cotado a 20,05 unidades por dólar, segundo o banco central.
Em sua terceira campanha consecutiva a Presidência, López Obrador denunciou "o saque e a corrupção do neoliberalismo" e prometeu revisar a reforma energética que desde 2014 abriu o setor ao investimento privado.
Isso despertou desconfiança dos mercados, que veem este discurso a iminência de políticas econômicas populistas que poderiam levar a uma crise como a da Venezuela.
Mas, no domingo, ao serem revelados os resultados preliminares que lhe deram uma ampla vitória, López Obrador garantiu que vai garantir "liberdade empresarial".
O presidente eleito garantiu que "a autonomia do Banco do México será respeitada, o novo governo manterá disciplina financeira e fiscal e os compromissos contraídos com as empresas e bancos nacionais e estrangeiros serão reconhecidos".
O Banco do México (central) mantém seu prognóstico de crescimento para 2018 da segunda maior economia da América Latina em uma faixa entre 2% e 3%.
Mas em 21 de junho, a instituição elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto, a 7,75%, em resposta a uma recente desvalorização do peso em relação ao dólar.
O México está atualmente renegociando o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) com os Estados Unidos e o Canadá, mas as negociações estão paralisadas.
A incerteza gerada por isso e o próximo governo de esquerda, combinados a um ambiente de maiores taxas de juros externas, representam um risco para a inflação, que em maio ficou em 4,51%, acima da meta de 3% do banco central (com margem de 1 ponto para baixo ou para cima).
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